Em Lisboa |
No passado dia 02 cerca do meio dia cheguei à
Portela para apanhar um avião da Eurovings com destino a Bona. Partiu
exatamente às 14h40 e aterrou em Colonia-Bonn
às 17h10, hora portuguesa. Mas ainda deu para admirar o asseio e trato
com que os alemães cuidam o seu património rustico e urbano
Colonia-Bona |
A deslocação do aeroporto para a cidade foi em
autocarro que aos sábados só de hora a hora acontece, por isso demorou mais a
chegar ao destino, com a agravante de haver uma hora de diferença para mais em
relação a Portugal. Na cidade foi um jantar à luz da vela, em restaurante muito
bem frequentado, onde o rigor no servir como no respeitar horários são lição.
Tivemos por isso de procurar o tal das velas. Uma vez, não são vezes. Bona é
uma cidade não grande com cerca de 300 mil habitantes que entre 1949 e 1989 foi
a capital da Alemanha. É cidade mais católica deste país que tem por presidente
Angela Merkel.
Na companhia do meu neto Alvarito
No domingo, dia 3, estive na iminência de ficar
sem missa, o que para um cristão não é normal. Em Bona há muitas igrejas mas
localizar onde e os respectivos horários das celebrações para quem não fala
alemão não é fácil. À porta tenho a igreja de São Nicolau, mas se havia missa,
era mais tarde porque as portas estavam encerradas quando as 10h00 parti para o
centro da cidade, no eléctrico 62. Parei junto à Central dos Caminhos de Ferro, e ali iniciei
a visita por uma cidade onde o movimento é feito a pé ou de bicicleta;
transportes motorizados só os públicos, e os demais para cargas e descargas.
A visita dessa manhã estava destinada a ver a
casa museu onde nasceu a figura mais notável de Bona: Beethoven. Mas faltava
tomar o pequeno almoço que foi no Stadt Brotbacker, precisamente numa das praças mais importante
de Bona, e consagrada ao seu filho ilustre.
Fazia muito gosto em fazer essa visita, mas
mais importante para mim nesse dia era não ficar sem a missa dominical. Próximo
avistei uma igreja que me inteirei ser católica, para lá me dirigi. Estava a
decorrer uma celebração muito participada e alegremente vivida. Fiquei
satisfeito, só que passados uns 3 ou 4 minutos começaram todos os fieis a
sair. Às 12h15, havia missa e não dava
tempo para ir visitar a dita casa-museu. Deixei que fossem os meus
acompanhantes e fiquei eu à espera de assistir à Eucaristia, e aguardando também que no fim
viessem ter comigo para depois almoçarmos.
Assim foi. Por volta das 13h00 a minha gente
apareceu. e descendo pela praça do município ao encontro da Alameda
Poppelsdrfer.
Abancamos no restaurante o Gato, onde saboreei uma bifana de vitela
alemã à maneira...
E para esse domingo ficou a volta dada, na
companhia do meu neto.
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