quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Em terras de Angela Merkel


Por Costa Pereira   Portugal, minha terra

Em Lisboa
No passado dia 02 cerca do meio dia cheguei à Portela para apanhar um avião da Eurovings com destino a Bona. Partiu exatamente às 14h40 e aterrou em Colonia-Bonn  às 17h10, hora portuguesa. Mas ainda deu para admirar o asseio e trato com que os alemães cuidam o seu património rustico e urbano

Colonia-Bona
A deslocação do aeroporto para a cidade foi em autocarro que aos sábados só de hora a hora acontece, por isso demorou mais a chegar ao destino, com a agravante de haver uma hora de diferença para mais em relação a Portugal. Na cidade foi um jantar à luz da vela, em restaurante muito bem frequentado, onde o rigor no servir como no respeitar horários são lição. Tivemos por isso de procurar o tal das velas. Uma vez, não são vezes. Bona é uma cidade não grande com cerca de 300 mil habitantes que entre 1949 e 1989 foi a capital da Alemanha. É cidade mais católica deste país que tem por presidente Angela Merkel. 

Na companhia do meu neto Alvarito

No domingo, dia 3, estive na iminência de ficar sem missa, o que para um cristão não é normal. Em Bona há muitas igrejas mas localizar onde e os respectivos horários das celebrações para quem não fala alemão não é fácil. À porta tenho a igreja de São Nicolau, mas se havia missa, era mais tarde porque as portas estavam encerradas quando as 10h00 parti para o centro da cidade, no eléctrico 62. Parei junto à  Central dos Caminhos de Ferro, e ali iniciei a visita por uma cidade onde o movimento é feito a pé ou de bicicleta; transportes motorizados só os públicos, e os demais para cargas e descargas.
A visita dessa manhã estava destinada a ver a casa museu onde nasceu a figura mais notável de Bona: Beethoven. Mas faltava tomar o pequeno almoço que foi no Stadt Brotbacker,  precisamente numa das praças mais importante de Bona, e consagrada ao seu filho ilustre.   
Fazia muito gosto em fazer essa visita, mas mais importante para mim nesse dia era não ficar sem a missa dominical. Próximo avistei uma igreja que me inteirei ser católica, para lá me dirigi. Estava a decorrer uma celebração muito participada e alegremente vivida. Fiquei satisfeito, só que passados uns 3 ou 4 minutos começaram todos os fieis a sair.  Às 12h15, havia missa e não dava tempo para ir visitar a dita casa-museu. Deixei que fossem os meus acompanhantes e fiquei eu à espera de assistir à  Eucaristia, e aguardando também que no fim viessem ter comigo para depois almoçarmos.
Assim foi. Por volta das 13h00 a minha gente apareceu. e descendo pela praça do município ao encontro da Alameda Poppelsdrfer.
  Abancamos no restaurante o Gato, onde saboreei uma bifana de vitela alemã à maneira...
E para esse domingo ficou a volta dada, na companhia do meu neto.
  

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