Foi na
despedida
Pois é. É domingo e amanhã , segunda-feira, 11
de Setembro, lá vamos nós de regresso a Lisboa. De Bona e terras envolventes
por onde andamos se leva as melhores recordações. Foi um presente de
aniversário que os pais do Alvarinto fizeram à
avó que em Junho fez 80 primaveras. Quero com isto dizer que vim como pendura.
Mas aproveitei muito bem
Para meu regalo escolheram neste dia um passeio
especial dedicado à floresta. Assim, no
fim da missa dominical, na vizinha igreja de São Nicolau, que foi às
11h30,aproveitamos para almoçar no restaurante AMIGO, onde era para termos
almoçado no dia da chegada, 2 de Setembro e não calhou pelo tardio da hora. Foi
na despedida.
Seguiu-se um passeio pelo parque florestal em
autocarro até ao mais alto do monte e despois o regresso a pé pelo meio de uma
mata que corta a luz do dia. Impressionante. É Kaiser-Park.
Feitos peregrinos da montanha aqui vão os avós
maternos mais o neto encostados ao cajado para se segurarem melhor na
caminhada.
Para o "Alvarinto" foi uma
brincadeira, mas para os avós passeios destes já dão que fazer às pernas...Falo
por mim.
Um passeio a Bona sem uma visita assim, ficava
incompleta, quem a organizou além do mais é amigo da natureza. Também em Bona
os endinheirados tem muito bom gosto, à moda dos portugueses de Nafarros e
Restelo, em Portugal. Só com uma diferença, os alemães também cuidam do espaço
publico à volta do que é seu.
De novo
em terras de Viriato
De novo em terras de Viriato e mais enriquecido
com o que recolhemos em terras visitadas nas margens do Reno, entre Colónia e
Linz, na companhia dos meus familiares mais próximos. O dia 11, o da
despendida, foi a conta - relógio, ainda que a passo lento. Já com as malas
preparadas de véspera, por volta das
12h30 (11h30, em Portugal) foi só abandonar o apertamento e apanhar transporte
até ao centro de Bar Godesber, onde nos
fomos encontrar com Gisela, ali em serviço.
Deliciei-me a ver monumentos e paisagens de
território que as tribos de úbios e gatos povoaram e cujas imagens do que vi
trouxe comigo na retina. Como um passeio fluvial pelo Reno e a subida em trem
ou funicular ao monte Drachenfels, motivos que mais me impressionaram nesta
viagem. Mais ainda, a educação e o civismo deste povo que logo notei ao entrar
nos transportes públicos, a prontidão
com que jovens e pessoas menos idosas se levantam para dar o seu lugar a um idoso ou a uma criança.
Coisa que também não vi, foi passageiros com os pés em cima dos bancos, como no
Metro em Lisboa.
Perde-se nestas deslocações a países que não
sabemos falar a língua dos seus habitantes muito daquilo que vemos mas
desconhecemos a sua historia. O meu caso.
Valeu-me a filha que tenho e pai do meu neto. E aqui tivemos ocasião de
notar a pouca importância que dão à língua de Camões, onde em português só
encontrei um desdobrável na Catedral de Colónia escrito na nossa língua. Alem
do alemão só o inglês é língua internacional .....
Ali todos juntos almoçamos com a filha na sua hora de almoço, e eu até aproveitei
para provar a famosa cerveja alemã, que não tinha ainda apreciado. Preferi o
vinho branco da região, muito bom. Tinto foi do francês, italiano e até do
português. Nisto sim, os alemães não fazem distinções...
Feita a meia parte do tempo que desde a manhã
decorreu até à hora de almoço, seguiu-se dali a viagem para o aeroporto de
Colónia-Bona, onde um avião da TAP que partiu às 16h35 nos trouxe para Lisboa e
nos largou às 17h35. Nunca mudo a hora quando saio do pais. Quer isto dizer que
me oriento pela nossa hora. Na Alemanha é uma hora a mais.
Agora com o estomago satisfeito vai de deixar a
filha e com o neto, pai e os avós regressar donde partimos no dia 2 de
Setembro.
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