quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Da despedida às terras de Viriato


Por: Costa Pereira Portugal, minha terra

Foi na despedida

Pois é. É domingo e amanhã , segunda-feira, 11 de Setembro, lá vamos nós de regresso a Lisboa. De Bona e terras envolventes por onde andamos se leva as melhores recordações. Foi um presente de aniversário que os pais do Alvarinto fizeram à  avó que em Junho fez 80 primaveras. Quero com isto dizer que vim como pendura. Mas aproveitei muito bem
Para meu regalo escolheram neste dia um passeio especial dedicado à  floresta. Assim, no fim da missa dominical, na vizinha igreja de São Nicolau, que foi às 11h30,aproveitamos para almoçar no restaurante AMIGO, onde era para termos almoçado no dia da chegada, 2 de Setembro e não calhou pelo tardio da hora. Foi na despedida.
Seguiu-se um passeio pelo parque florestal em autocarro até ao mais alto do monte e despois o regresso a pé pelo meio de uma mata que corta a luz do dia. Impressionante. É Kaiser-Park.
Feitos peregrinos da montanha aqui vão os avós maternos mais o neto encostados ao cajado para se segurarem melhor na caminhada.
Para o "Alvarinto" foi uma brincadeira, mas para os avós passeios destes já dão que fazer às pernas...Falo por mim.
Um passeio a Bona sem uma visita assim, ficava incompleta, quem a organizou além do mais é amigo da natureza. Também em Bona os endinheirados tem muito bom gosto, à moda dos portugueses de Nafarros e Restelo, em Portugal. Só com uma diferença, os alemães também cuidam do espaço publico  à volta do que é seu.

De novo em terras de Viriato

De novo em terras de Viriato e mais enriquecido com o que recolhemos em terras visitadas nas margens do Reno, entre Colónia e Linz, na companhia dos meus familiares mais próximos. O dia 11, o da despendida, foi a conta - relógio, ainda que a passo lento. Já com as malas preparadas de véspera,  por volta das 12h30 (11h30, em Portugal) foi só abandonar o apertamento e apanhar transporte até ao centro de  Bar Godesber, onde nos fomos encontrar com Gisela, ali em serviço.
Deliciei-me a ver monumentos e paisagens de território que as tribos de úbios e gatos povoaram e cujas imagens do que vi trouxe comigo na retina. Como um passeio fluvial pelo Reno e a subida em trem ou funicular ao monte Drachenfels, motivos que mais me impressionaram nesta viagem. Mais ainda, a educação e o civismo deste povo que logo notei ao entrar nos transportes públicos,  a prontidão com que jovens e pessoas menos idosas se levantam para dar  o seu lugar a um idoso ou a uma criança. Coisa que também não vi, foi passageiros com os pés em cima dos bancos, como no Metro em Lisboa.
Perde-se nestas deslocações a países que não sabemos falar a língua dos seus habitantes muito daquilo que vemos mas desconhecemos a sua historia. O meu caso.  Valeu-me a filha que tenho e pai do meu neto. E aqui tivemos ocasião de notar a pouca importância que dão à língua de Camões, onde em português só encontrei um desdobrável na Catedral de Colónia escrito na nossa língua. Alem do alemão só o inglês é língua internacional .....
Ali todos juntos almoçamos com a filha  na sua hora de almoço, e eu até aproveitei para provar a famosa cerveja alemã, que não tinha ainda apreciado. Preferi o vinho branco da região, muito bom. Tinto foi do francês, italiano e até do português. Nisto sim, os alemães não fazem distinções...
Feita a meia parte do tempo que desde a manhã decorreu até à hora de almoço, seguiu-se dali a viagem para o aeroporto de Colónia-Bona, onde um avião da TAP que partiu às 16h35 nos trouxe para Lisboa e nos largou às 17h35. Nunca mudo a hora quando saio do pais. Quer isto dizer que me oriento pela nossa hora. Na Alemanha é uma hora a mais.
Agora com o estomago satisfeito vai de deixar a filha e com o neto, pai e os avós regressar donde partimos no dia 2 de Setembro.

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