quarta-feira, 2 de agosto de 2017

"Mirandela Outros falares" em destaque no Diário do Minho


Outros Falares foi
 divulgado no Portal ALUMNI.
JORGE LAGE
JORGE LAGE Livro, «Mirandela Outros Falares», apresenta-se - Com a publicação do livro «Mirandelês», em 2010, encabeçada por Jorge Golias e em 2011, «Falares de Mirandela», parecia que estava feito todo o levantamento dos nossos falares concelhios. Mas, como diz o povo, «não há duas sem três», fui ao longo de seis anos pesquisando, registando notas e remexendo o meu baú da memória e mais nomeadas, mais ditos, mais expressões e mais palavras foram avolumando a minha recolha. Impunha-se a publicação de um novo livro sobre a memória imaterial etnolinguística do concelho de Mirandela. Por isso, vem a público mais um livro que completa a trilogia desta memória imaterial de Mirandela, muita dela ausente de registos e assim aparece o novo livro «Mirandela Outros Falares». Na «Nota Introdutória» o Presidente, António Branco, refere: «Percorremos estas páginas com ansiedade e surpresa por vezes juvenil, qual criança à descoberta de um novo tesouro ou adulto em busca e rebusca das suas mais felizes memórias. Ninguém consegue ficar indiferente. Na memória coletiva dos mirandelenses, na memória das actuais e vindouras gerações, Jorge Lage e as suas obras serão sempre referências incontornáveis de uma forma de ser e amar Mirandela». Por sua vez, Jorge Golias no «Prefácio» diz-nos: «Este livro, «Mirandela, Outros Falares», é uma festa da memória dos hábitos rurais mirandelenses, das práticas agrícolas, das pequenas histórias, e de alguma grande história, das canções antigas, dos sons de um carro de bois ou de uma nória e, sobretudo, do falar local. (…) E fá-lo com a emoção à flor da pele, muitas vezes se desnudando, como quando conta pormenores da vida doméstica onde interagiam os membros da família num espaço limitado, cumprindo regras não escritas, em harmonia com a natureza, onde o binómio homem-animal era uma cultura específica e muito forte. A humanização do animal, sobretudo do boi, é uma marca forte aqui deixada.»  Este trabalho foi-me imposto por um desassossego interior, como refiro na «Nota Explicativa». «Como visco que se me prende à memória imaterial, herdada dos meus antepassados, fui tomando notas e do alçapão das recordações «balorentas» continuaram a surgir vocábulos e expressões que me deixaram mais desassossegado. Habitualmente surgia a interrogação para os meus botões: – nunca mais me tinha lembrado disto!»
Tome nota amigo leitor:
Apresentação em Mirandela - dia 03 de Agosto, Quinta-feira, pelas 18H00, «Mirandela Outros Falares» vai ser apresentado pelo Presidente do Município, António Branco, no Centro Cultural de Mirandela.
Apresentação na Torre Dona Chama - dia 15 de Agosto, Terça-feira, pelas 15H30, «Mirandela Outros Falares» vai ser apresentado pelo Vice-Presidente do Município, Rui Magalhães, na Galeria da Junta de Freguesia da vila da Torre Dona Chama.
Estão convidados, para estes dois eventos culturais, todos os mirandelenses, amigos de Mirandela e da Torre Dona Chama e amantes da cultura.

Nota das fotos: Vista de Mirandela na capa do livro, Imagem antiga da Senhora do Amparo – padroeira de Mirandela e última foto Pelourinho e Berroa da Torre Dona Chama na contracapa.

Jorge Lage – jorgelage@portugalmail.com – 15JUN2017
Provérbios ou ditos:
Júlio (mais tarde Julho), de início chamava-se «quintilis» (o 5.º mês) o Imperador Júlio César, quis ter o seu mês, passando a ser o sétimo mês do ano e o seu sucessor, Octávio Augusto não se lhe quis ficar atrás e instituiu, também, o seu próprio mês ou de Augusto. Augusto, era «sextilis», o sexto mês, evoluindo para Agosto, o oitavo mês do ano.
      Quem come do pão que ganha, come sempre do pão que tem; mas quem guarda mais do que ganha, come sempre o pão de alguém.
      A castanha tem de vir dormir ao ouriço dia três de Agosto.
      P’la Senhora de Agosto às sete o sol é posto.
Jorge Lage – jorgelage@portugalmail.com– 15JUL2017


Sem comentários:

Enviar um comentário

Criminoso russo assenta propaganda na aldrabice

  Além dos aspectos históricos (a primeira Rússia  foi fundada na região de Kiev), percebe-se por este mapa porque é que o abutre russo, o c...