Enquanto o dr. Costa, esse
negociador reconhecido por uma imprensa imbecilizada, anda fugido com o país a
ferro e fogo com duas tragédias (o incêndio de Pedrógão e o roubo do material
militar de Tancos), os sovietes portugueses resolveram juntar-se a um bando
de 200 que clamava a defesa do regime
totalitário de Maduro, imposto na Venezuela pelo falecido (que descanse em
paz) Hugo Chavez. A coberto, diga-se, de uma organização descredibilizada, o
Conselho Português para a Paz. O clamor contra um suposto golpe de Estado
promovido pela extrema-direita, patrocinado pelo governo norte americano, foi
acompanhado (pasme-se!) por representantes da Câmara Municipal de Lisboa e pela
Banda Musical do Exército!
Enquanto este bando clamava
por tão respeitoso regime, a
súcia de Maduro invadia o Parlamento venezuelano, agredindo vários deputados que constituem a maioria parlamentar (votada pelo
povo).
Nada disto é novo. O
comunismo instituído pela Revolução de Outubro de 1917, deu no que deu. Milhões
de mortos (pelo menos seis vezes mais que as realizadas pelo regime nazi) sob
as ordens de Lenine (que iniciou a sua vida politica como social-democrata!) e
Estaline, o maior monstro que a Humanidade conheceu.
Se Dostoievski nos relata as
brutalidades do Czar (diminutas, se comparadas com as dos sovietes), uma legião de
escritores russos relata-nos as monstruosidades leninistas e estalinistas,
porque as sofreram na pele – Soljenítsin, Grossman, Chalamov, Zamiatine,
Chmeliov, Pasternak ou Mandelstam.
Muito bem dito! Assim vai o Mundo! Desde a Revolução Francesa, em 1789, nunca mais o sangue parou de correr, em nome de ideias gerais como Igualdade, Fraternidade, Solidariedade, que na realidade são ideias tiradas da nossa Civilização Ocidental, moldada pelo Cristianismo. E assim, com uns slogans (bonzinhos) nos querem conduzir para um suposto Paraíso Terrestre que nem eles sabem dizer em que consiste.
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