quinta-feira, 6 de julho de 2017

Sovietes portugueses solidários com regime ditatorial da Venezuela


Enquanto o dr. Costa, esse negociador reconhecido por uma imprensa imbecilizada, anda fugido com o país a ferro e fogo com duas tragédias (o incêndio de Pedrógão e o roubo do material militar de Tancos), os sovietes portugueses resolveram juntar-se a um bando de 200 que clamava a defesa do regime totalitário de Maduro, imposto na Venezuela pelo falecido (que descanse em paz) Hugo Chavez. A coberto, diga-se, de uma organização descredibilizada, o Conselho Português para a Paz. O clamor contra um suposto golpe de Estado promovido pela extrema-direita, patrocinado pelo governo norte americano, foi acompanhado (pasme-se!) por representantes da Câmara Municipal de Lisboa e pela Banda Musical do Exército!
Enquanto este bando clamava por tão respeitoso regime, a súcia de Maduro invadia o Parlamento venezuelano, agredindo vários deputados que constituem a maioria parlamentar (votada pelo povo).
Nada disto é novo. O comunismo instituído pela Revolução de Outubro de 1917, deu no que deu. Milhões de mortos (pelo menos seis vezes mais que as realizadas pelo regime nazi) sob as ordens de Lenine (que iniciou a sua vida politica como social-democrata!) e Estaline, o maior monstro que a Humanidade conheceu.
Se Dostoievski nos relata as brutalidades do Czar (diminutas, se comparadas com as dos sovietes), uma legião de escritores russos relata-nos as monstruosidades leninistas e estalinistas, porque as sofreram na pele – Soljenítsin, Grossman, Chalamov, Zamiatine, Chmeliov, Pasternak ou Mandelstam.

1 comentário:

  1. Muito bem dito! Assim vai o Mundo! Desde a Revolução Francesa, em 1789, nunca mais o sangue parou de correr, em nome de ideias gerais como Igualdade, Fraternidade, Solidariedade, que na realidade são ideias tiradas da nossa Civilização Ocidental, moldada pelo Cristianismo. E assim, com uns slogans (bonzinhos) nos querem conduzir para um suposto Paraíso Terrestre que nem eles sabem dizer em que consiste.

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