Tanto a actriz Catarina (do
Bloco), como o soviete Jerónimo (do PCP), andaram desaparecidos nos momentos
cruciais da tragédia de Pedrogão. Não convinha zurzir no camarada Costa. Entende-se. Não é
de bom tom criticar colegas de governança.
Nada do que esta gente faz
tem mão do acaso. Quando actuam com silêncio, é porque estão prestes a berrar.
E berram bem alto – zangados - para
serem ouvidos. A actriz já apareceu aqui e ali, mas pouco. Ainda não chegou o
momento. Pelo contrário, o sr. Jerónimo resolveu zangar-se hoje. Com quem? Com
as politicas do PSD e do CDSPP, como é óbvio. Porque, diz o cavalheiro, esta
situação do roubo de Tancos (do material militar) se deve às politicas da
direita! Ora toma! Parece que foram as politicas de direita que optaram pela austeridade das cativações de verbas. Não
camarada Jerónimo, quem optou por este tipo de AUSTERIDADE foi o seu governo - o seu, o de Costa e o da actriz Catarina.
A cativação de verbas é,
grosseiramente, congelar verbas da despesa pública, ou seja, dos serviços do
Estado. Quer isto dizer que se corta em tudo, menos nos serviços de saúde.
Corta-se nas escolas, por isso é que estas em vez de terem 60 auxiliares têm
30. Acontecendo o mesmo com os professores. Corta-se nos serviços de defesa
nacional,
corta-se nos bombeiros (colocando-os a andarem de comboio), retira-se a força
aérea do combate a incêndios, e por aí adiante. Para ajudar ao descalabro, joga-se
com o velho clientelismo (corrupção do Estado) quando se muda metade da equipa
operacional da protecção civil em Abril, nomeando-se 17 novos comandantes em
cima da época de fogos.
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