sexta-feira, 7 de julho de 2017

A ficção e a realidade



Nesta imprensa imbecilizada, cujo principal objectivo é não beliscar o chefe de governo em fuga (perdão, em férias), ressaltam alguns jornalistas sérios, competentes e lúcidos. A lista é pequena e poderia rapidamente ser enumerada. Não o fazemos porque poderíamos ser injustos para alguns. Não deixamos, contudo, de referenciar José Rodrigues dos Santos que ainda ontem, ao abrir o telejornal na RTP 1, apresentou um gráfico que desmente toda a propaganda e discursos manipuladores de alguns militares e alguns políticos como Jerónimo ou Catarina.
Estes cavalheiros têm utilizado os meios de comunicação, a coberto de alguns jornalistas pagos a ouro, para zurzirem no PSD/CDSPP, sobre as verbas atribuídas à Defesa Nacional, enquanto governaram o país sob assistência exterior (da conhecida Troika, depois dos socialistas nos trazerem ao que chegámos – BANCARROTA!).
Dizem os cavalheiros (à má-fé, com manha) que os sociais democratas e os democratas cristãos (fundadores do projecto europeu) cortaram nas verbas da Defesa Nacional.
O gráfico que José Rodrigues dos Santos apresentou, diz exactamente o contrário. Diz que essas verbas se mantiveram as mesmas durante uma década – pelo menos desde 2005 (mais milhão, menos milhão).
Mas esses cavalheiros, manhosos e com a aldrabice na alma, agarram-se ao ano de 2010. Ora, havendo seriedade no debate, esse ano tem de ser considerado excepcional, como explicou o jornalista. Esse ano foi o tal em que o país investiu nos submarinos e nos aviões - despesa, aliás,  que contribuiu para a BANCARROTA - , por essa razão os números desse ano, foram o que foram. Descontando esse ano (que já estávamos em BANCARROTA), a despesa com a Defesa Nacional foi praticamente a mesma, nos governos socialistas ou sociais democratas.
Esses cavalheiros, perante este gráfico, perdem toda e qualquer credibilidade. O país precisa, neste momento, de realidade e nenhuma ficção.

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