Existe um país na Europa em que toda a gente anda feliz. E porquê? Porque houve alguém que levou o país à BANCARROTA (económica e moral!) em 2011, a seguir apareceu alguém que com esforço de todos e competência, tirou o país do abismo, colocou-o em situação apetecível aos Mercados, iniciando o seu crescimento económico. Claro que para isso, houve necessidade de apertar o cinto, como é óbvio, e os livros ensinam. Entretanto, em 2015, sem ganhar eleições, o nosso Portugalinho passou a ser governado por uns tipos e umas tipas a prometerem “o paraíso na terra”. Os descendentes daqueles que Ivan Chmelliov n’O Sol dos Mortos tão bem caracteriza. Também identificados por Aleksandr Soljenitsin, Vassili Grossman, Varlam Chalamov, Evgueni Zamiatine ou mesmo Slamovir Rawicz num livro que esteve coberto de certa polémica - Rumo à Liberdade.
E o caso não
é para menos porque, a coberto do discurso dos afectos do presidente Marcelo, o
dr. Costa e a dona Catarina “descobriram o segredo: como tornar feliz a
humanidade (cf. Chmelliov)”. Claro que chegará (como já chegou, ainda que
sub-repticiamente, com o aumento dos impostos) o tempo de confiscar os
“excedentes”, incluindo os livros. Porque agora já têm o poder deles (como o
tiveram os soviéticos) e … “Portantos,
será uma vida do caraças”. Com as medidas iguais às da troika (incluindo as FASCISTAS do tempo de Sócrates) e com os
vencimentos iguais (ou piores nalguns casos) aos de 2011. Mas o que é que
isso interessa para os afectos? Nada! O que interessa é as pessoas andarem
felizes mas com os bolsos vazios - no lamaçal; na corrupção!
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