sábado, 10 de junho de 2017

Uma vida do caraças no nosso Portugalinho



Existe um país na Europa em que toda a gente anda feliz. E porquê? Porque houve alguém que levou o país à BANCARROTA (económica e moral!) em 2011, a seguir apareceu alguém que com esforço de todos e competência, tirou o país do abismo, colocou-o em situação apetecível aos Mercados, iniciando o seu crescimento económico. Claro que para isso, houve necessidade de apertar o cinto, como é óbvio, e os livros ensinam. Entretanto, em 2015, sem ganhar eleições, o nosso Portugalinho passou a ser governado por uns tipos e umas tipas a prometerem “o paraíso na terra”. Os descendentes daqueles que Ivan Chmelliov n’O Sol dos Mortos tão bem caracteriza. Também identificados por Aleksandr Soljenitsin, Vassili Grossman, Varlam Chalamov, Evgueni Zamiatine ou mesmo Slamovir Rawicz num livro que esteve coberto de certa polémica - Rumo à Liberdade.
E o caso não é para menos porque, a coberto do discurso dos afectos do presidente Marcelo, o dr. Costa e a dona Catarina “descobriram o segredo: como tornar feliz a humanidade (cf. Chmelliov)”. Claro que chegará (como já chegou, ainda que sub-repticiamente, com o aumento dos impostos) o tempo de confiscar os “excedentes”, incluindo os livros. Porque agora já têm o poder deles (como o tiveram os soviéticos) e … “Portantos, será uma vida do caraças”. Com as medidas iguais às da troika (incluindo as FASCISTAS do tempo de Sócrates) e com os vencimentos iguais (ou piores nalguns casos) aos de  2011. Mas o que é que isso interessa para os afectos? Nada! O que interessa é as pessoas andarem felizes mas com os bolsos vazios - no lamaçal; na corrupção!


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