sábado, 22 de abril de 2017

Época de Incêndios


Por: Costa PereiraPortugal, minha terra
Não há forma de evitar os fogos florestais. Mal o tempo aqueça aí temos as matas em labareda. Uns por desleixe, outros por ignorância e muitos por mão criminosa, o certo é que todos os anos a cena se repete, e ninguém resolve pôr termo definitivo começando pela área da criminologia….Esta se for exemplar, logo os desleixados e os ignorantes aproveitam algo da lição…Terra de gente pacata, não deve ser difícil a quem atento ao comportamento de um ou outro habitante apontar o dedo a alguém que goste de se armar em bombeiro….
São fogos a mais, e sobretudo numa altura que o Verão ainda está longe e as matas muito viçosas. Certamente é por isso que os incendiários começam já por se treinar para o pino da época que há-de chegar. É estranho que no caso de Vila Chã um fogo florestal se dê por volta da 01h00 da madrugada, tratando-se de uma aldeia que nem tão-pouco é muito movimentada, visto não ser servida por estrada principal. Mas a verdade é que o incendio se deu e repetiu, como li em noticia de 7 de Abril e dizia “ Este é o segundo incendio em dois dias no concelho de Mondim de Basto”. Como combater os fogos também os incendiários tem de ser combatidos, se queremos um país apostado no turismo natural, e no caso de Mondim com o rio Tâmega, o Monte Farinha e as Fisgas de Ermelo como baluartes. São muitos os que se empregam, por conta própria ou de
outros, nesta criminosa atividade que em nome da democracia se facilita alastramento.
O fogo que no Marão se deu depois, e obrigou ao corte IP4 é prova desse alastramento e da vontade em queimar o resto deste país que carece de quem ponha travão na carreta descontrolada. Como os incendiários também os “brincalhões” que se entretêm a telefonar para PSP e a colocar objetos estranhos, com aspeto de explosivos, como aconteceu junto a um prédio no Bonfim-Porto, mereciam passar uns tempos a recuperar da doença nas matas florestais, sob  regência ….de cavalo-marinho.

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Acaba de sair a público o nº 80 da revista Tellus (Vila Real), revista de cultura transmontana e duriense.