Talvez nos tenhamos expressado mal, e tal como o
diabo, o erro espreita à esquina. Quando
assim é, resta-nos, em acto de contrição, redimi-lo.
Os termos “antologia” e “colectânea”, confundem-se
etimologicamente. Normalmente, usa-se o termo “antologia” para a “colecção” de
textos em prosa ou poesia de autores selecionados. A bem dizer, já consagrados
(mas nem sempre). E o termo “colectânea”, para o conjunto de trechos selectos
de várias obras.
Seguindo esse principio, e para sermos rigorosos com
as palavras, o que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa pretende, é
editar uma “antologia” e não uma “colectânea”. Talvez não fosse má ideia
denomina-la antologia/colectânea, mas por via das dúvidas, passaremos a denomina-la
apenas de “antologia”. Fica, pois, feito o reparo. A partir de hoje passaremos
a tratá-la por “Antologia”. Qualquer dos termos, porém, não coloca em causa o
texto publicado neste espaço a oito
de Abril, nem as suas linhas orientadoras. É só substituir, na leitura, a palavra "colectânea" por "antologia".
É ainda possível que alguém não tenha percebido bem a
estrutura desta antologia. Nas tradicionais é costume recorrer-se a textos em
prosa ou poesia, mas com cariz literário. Nesta não se pretende apenas isso.
Pretende-se ser mais abrangente: além dos textos literários, pretendem-se
textos científicos nas diversas áreas – ciência, ensino, história, arqueologia,
corografia, tradições, desporto, e por aí fora. Se possível de temática
regional, mas isso deixa-se à liberdade do (a) autor (a). Será, assim,
estruturada por secções – da poesia (uma para a erudita, outra para a popular),
da narrativa, da arqueologia, da gastronomia, e por aí adiante.
Os autores e as autoras são livres de escolher o tema
e a área a explorar. Porque razão alguém com formação em medicina não poderá
escrever sobre gastronomia?
Alguns autores (ou autoras) poderão já ter estruturado
o trabalho a desenvolver, tendo em conta o termo “colectânea”. Uma autora já
nos havia confirmado isso. Não faz mal. Se quiser mudar, muda. Se não quiser
que o mande assim. Será publicado na mesma. O que interessa é que, pela nossa
inicial forma em abordarmos a coisa, ninguém saia prejudicado (a).
Concluído o esclarecimento, o que importa, na verdade,
é saber se os transmontanos e alto durienses estão empenhados em ajudar esta
agremiação centenária, com trabalho singelo!
Saudações transmontanas e alto durienses, com desejos
de Páscoa feliz junto dos amigos e família.
Armando Palavras
Prezados Amigos e Co Provincianos!
ResponderEliminarRecebi o convite para participar nesta ANTOLOGIA e é com muita satisfação que pretendo colaborar com a minha modesta produção literária.
Não sou escritor e... já por diversas vezes eu afirmei a minha tendência pessoal quando se trata de divulgar algum dos meus "escritos" em público. Principalmente através das redes sociais gratuitas tipo "face book" e outras, onde se corre o risco de ser copiado, plagiado ou pior, ser adulterado o texto na forma original de cada autoria.
De toda a forma eu tenho vários textos (em verso e prosa ou juntos em forma de crônica, de ensaios e comentários temáticos) que guardo no Baú para publicação no futuro quando Deus quiser.
De momento o mais importante arquivo pessoal é a Minha Página Literária cujos direitos de Autor estão pagos e preservados até 2020 contudo, se algum Leitor se interessar em receber virtualmente algum destes textos eu terei muita satisfação em mandar cópias assinadas (autografadas virtualmente)
Recebam pois o meu Abraço Transmontano de sempre.
Silvino Potêncio
www.silvinopotencio.net