Foi
a primeira mulher portuguesa a ser apanhada pelo vírus do jornalismo que
conservou e a conservou por longa vida. Nasceu em 31 de Agosto de 1911, em
Lisboa, e em Lisboa faleceu, hoje, dia 10 de Fevereiro, com a bonita idade de
105 anos. De seu nome completo Manuela Saraiva de Azevedo, esta jornalista e
escritora notável trabalhou no jornal “Republica”, Diário de Noticias, Diário
Ilustrado, Diário de Lisboa e “Vida Mundial” .
Em Junho de 1995 foi agraciada com a Ordem de Mérito, e a 31 de Agosto
de 2015 com Ordem da Liberdade conferida pelo PR, Aníbal Cavado Silva. São dela trabalhos, como
Claridade (1935) (poesia) (com prefácio de Aquilino Ribeiro), Um Anjo Quase
Demónio (1945) (poesia) , Filhos do Diabo (1954) (contos), À Sombra d'Eça e
Camilo (1969), (ensaio), Guerra Junqueiro (1981) (ensaio). Fundou e presidiu à
Associação da Casa da Memória de Camões, em Constância. Por ser a mulher que
foi rendemos-lhe a nossa modesta homenagem
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