“Sabeis, ó cobardes,
o que é ser soldado? É não comer quando se tem fome, não beber quando se tem
sede e poder com o companheiro às costas, quando não se pode com o seu próprio
corpo.”
Teixeira de Pascoais
No dia 4 de Setembro, primeiro dia (!) de instrução do 127º curso de “Comandos”
– a tropa especial portuguesa que tem, porventura, o treino físico, psicológico
e táctico mais duro de todas as forças militares nacionais – registou-se um
óbito de um instruendo no local onde decorria o treino e a evacuação de mais
cinco militares para o Hospital das Forças Armadas (HFAR), um dos quais veio a
falecer, num hospital público, devido ao seu estado de saúde aconselhar um
tratamento mais especializado que o HFAR não tinha possibilidade de fazer.
Levantaram-se desde logo as mais variadas notícias de que as mortes teriam sido
causadas por treino excessivamente duro ou desaconselhado devido às altas
temperaturas existentes.
Entretanto surgiram nos meios de comunicação social, diversas intervenções
públicas de responsáveis políticos e de alguns militares e alguns descabelados
dizeres de politiqueiros partidários da nossa excelsa praça.
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