O 25 de Novembro
senão feriado devia pelo menos ser recordado a nível nacional com parada
militar sob égide dos Comandos. Foram eles que destronaram quem abusivamente
tomou o poder que o 25 de Abril construiu com a promessa de tornar Portugal
democraticamente livre. A Câmara Municipal de Lisboa que ainda o ano passado se
propôs assinalar o evento por proposta do vereador João Gonçalves Pereira
(CDS-PP) mereceu igualmente os votos favoráveis de sete vereadores do PS e dos
três eleitos pelo PSD. Mas este ano tudo foi silenciado, uma vez que a
“geringonça” é superior a tudo.Claro que desagradava aos que no Período
Revolucionário de 1975 ( PREC) , viram os seus projectos tombar. Fundamentam-se
os que discordam no facto de se tratar de uma data que nega os valores de Abril,
isto no entender do PCP e demais partidos de esquerda.
Já o ano passado a
data foi ignorada, embora no Parlamento fosse o assunto abordado, mas no
momento da decisão, diz a noticia : “Os partidos da esquerda (PS, PCP, BE e
PEV) faltaram hoje à reunião do grupo de trabalho proposto pelo presidente da
Assembleia da República para discutir uma eventual evocação parlamentar do 25
de Novembro de 1975, data que marcou o final do Processo Revolucionário em
Curso (PRE)”.
Jaime Neves, o
“Comando” que ao tempo liderava o Regimento de Comandos da Amadora, foi o herói
do 25 de Novembro ao forçar os militares revolucionários da Policia Militar na
Calçada da Ajuda a se renderem; e assim, as Forças Armadas verem restabelecida
a normalidade. Natural de São Dinis, Vila Real, onde nasceu em 1936, como
militar além de no continente , serviu também Portugal em África e na Índia. Um
verdadeiro combatente orgulho dos portugueses e dos transmontanos parte
integrante.
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