sexta-feira, 8 de julho de 2016

O patriotismo do “risinhas” e correligionários


Em 2011 o governo de Passos e Portas “agarrou o touro pelos cornos”. O país tecnicamente falido, a um mês da bancarrota, não teria capacidade para exercer as funções de bom pagador e cumpridor em relação aos seus funcionários e aos seus credores. Isso é hoje reconhecido por qualquer pateta do comentário. O que esses patetas não sabem foi daquilo que se livraram nesse curto período de tempo. Se, contudo, tiverem essa curiosidade, vão passar uma semana à Grécia para, por experiência própria, observarem “in Loco” as misérias de um povo sem tostão para a refeição diária como os sem abrigo.
Sem argumentos, escrevem as mais variadas patetices reconhecendo o trabalho de Passos e Portas, neste caso, mas com remoques, ziguezagueando por pormenores duvidosos. A banca, por exemplo. Os 12 mil milhões eram poucos para a recapitalizar. Pois eram. E quem contratou com a troika? O governo que levou o país à bancarrota. Que, além de não precaver essa recapitalização (que à época lhe não interessava, para manter as aparências) mentiu à troika sobre a questão do défice. Não eram 5%, eram cerca de 11%!
Os patetas podem dizer o que quiserem, mas os documentos não mentem!
Tirar o país da bancarrota (em quatro anos) foi obra. E baixar o défice de cerca de 11% para cerca de 3,2% também! Como foram obra as medidas que o Tribunal Constitucional congelou.
Se o governo de Passos e Portas “falhou”, não foi aqui. Foi em questões que continuam a permitir o caciquismo, o compadrio, a corrupção (na Administração e na tal “escola pública”, como eles dizem) e as manobras fraudulentas que permitem a governanças como a presente, orientar os destinos do país.
Com a balela das reversões (apenas para alguns funcionários mais elevados), a primeira medida do “risinhas” (no primeiro dia a seguir à assinatura da papelada) foi o recongelamento das carreiras sem que os seus correligionários estalinistas e trotskistas pestanejassem. Medida que, aliás, foi proposta (e iniciada) por esta gente (“de Kolimá”) em 2009.
O segundo resgate aproxima-se a passos largos e por essa razão a dona Catarina, o sr. Jerónimo e o “risinhas” entretêm o povo com as ditas “sanções”. Quando estas jamais se concretizarão, pelo menos para o ano de 2015, ou a concretizarem-se, não passarão de valor simbólico (apenas foi aberto o processo por táctica politica). O sofrimento, desta vez, vai ser a valer (para o vulgo), mas eles, os mesmos que nos levaram à bancarrota em 2011 (os de hoje), sairão cantando e rindo, impunes e serenos (?) como é costume. Por essa razão apelam agora ao patriotismo da gamela.

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Uma ideia peregrina