10.05.2016
A
autoestrada Transmontana, a que o túnel do Marão ora concluído dá acesso,
constituiu mais um dos muitos negócios ruinosos para o estado.
A
autoestrada Transmontana, a que o túnel do Marão ora concluído dá acesso,
constituiu mais um dos muitos negócios ruinosos para o estado, da
responsabilidade de José Sócrates. Em regime de parceria público-privada, este
equipamento garante uma rentabilidade anual de 9,34% para o concessionário. À
custa dos nossos impostos, o consórcio Auto-Estradas XXI (detido
maioritariamente pela construtora Soares da Costa, do angolano António
Mosquito) tem assim uma tença milionária garantida, num negócio sem qualquer risco.
Não
é pois de estranhar que Mosquito esteja grato a Sócrates. O empresário é também
proprietário do grupo de comunicação Global Media, para cuja presidência nomeou
o amigo e advogado de Sócrates, Proença de Carvalho. Sendo dono da TSF, do
‘Diário de Notícias’ e ‘Jornal de Notícias’, transformou estes em órgãos de
propaganda a Sócrates. Colocou a dirigir o ‘Jornal de Notícias’ Afonso Camões,
aliado de sempre de Sócrates. Por outro lado, os diretores da TSF e do ‘DN’,
David Dinis e André Macedo, estão diariamente nas televisões defendendo
Sócrates, sempre que necessário.
O
túnel do Marão e a autoestrada de Trás-os-Montes, que os transmontanos
legitimamente almejaram, concretizam um sonho: o fim da ostracização de Trás-
-os-Montes, o livre acesso do interior ao litoral. Mas constitui um pesadelo,
não só para as finanças públicas, mas também para a liberdade de expressão.
Actualizado a 2 de Junho
Actualizado a 2 de Junho
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