A
populaça soube ontem pela boca do camarada Costa que a Caixa Geral de Depósitos ia ser
recapitalizada. Bruxelas permite que aí seja injectada uma soma astronómica que
irá compensar os crimes (e os criminosos) que na instituição foram realizados entre
2005/2011. Quatro mil milhões! A quantia que o cidadão comum julga nos bolsos
dos criminosos, e que maculou o serviço de excelência dos seus funcionários.
O
camarada Jerónimo veio logo concordar com a injecção. Fosse um governo de
"direita" e tê-lo-íamos a condenar as forças obscuras do capitalismo selvagem!
Da
dona Catarina nada se respigou. Tem andado desaparecida desde que Bruxelas
mandou aqueles bafozitos sobre as possíveis “penalizações” de Junho/Julho.
Coisa que as manas (e o sr. Galamba) não admitem! A Mariana e a Joana.
Os
comentadores, naquela verborreia do costume, com um arroto aqui ou ali, nada
dizem. Falam da injecção e omitem os crimes. Aliás, para eles é uma boa noticia
a injecção! Para a gente decente seria a prisão dos criminosos.
Que
fique bem claro. O banco do Estado não é um banco qualquer. Que o BES, o BANIF
e outros tenham ido à falência é uma coisa. Que o mesmo tenha acontecido ao
banco do Estado é outra. E a decência não deve ficar inerte perante isto. Tem
responsabilidades éticas e morais para exigir que os criminosos não fiquem
impunes. A não ser assim, jamais sairemos da nova bancarrota que se aproxima a
passos largos. Mas a festa continua! Armando Palavras
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