Até
que enfim. Estávamos a ver que nunca mais aparecia. Desaparecida desde aqueles
bafozitos de Bruxelas, a dona Catarina apareceu hoje nas televisões (na SIC,
que gostam muito dela). Com uma vozinha rouquinha. É do tempo. Mas é uma
chatice pois estamos nas festas populares e perto do São João do Porto, onde se
bebem umas "bejecas", se comem uns tremoços, umas sardinhas e por aí adiante. Mas
gostamos de a ver. É que a televisão sem ela já não tem piada. Apareceu a
defender os trabalhadores (como o camarada Jerónimo e as manas). Como sempre. As 35 horas
e os estivadores do Porto de Lisboa. É assim mesmo, defender a força braçal,
porque os outros são mais para o intelectual. Quer dizer, não são tão
trabalhadores.
Estamos
agora à espera de a ver falar do caso do desastre da Caixa Geral de Depósitos
(assim como aos camaradas Jerónimo e Costa), dos crimes e dos criminosos; da
corrupção nas escolas (publicas), da corrupção, de uma forma geral, no Estado; do
descongelamento das carreiras (que o camarada Costa entendeu recongelar, como
primeira medida da governança), das patifarias feitas aos mais qualificados, da
reversão dos vencimentos a todos (e não apenas aos funcionários de vencimentos
elevados como ela), de uma reversão a sério aos pensionistas (é que 50 cêntimos
deve ser apenas o começo), e por aí fora.
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