Por:
Costa Pereira - Portugal, minha terra
A
cidade de Leiria embora na sua configuração actual tenha crescido à volta do
seu castelo, tem nos muitos achados arqueológicos recolhidos nas margens do Lis
a prova de uma ocupação humana que remonta a muitos séculos antes da Idade
Média. Sede de concelho e capital do distrito a que dá o nome, Leiria é tido
como o segundo concelho mais populosa das Beiras, com Coimbra em primeiro. É
limitado pelo concelho de Pombal, Ourém, Batalha, Porto de Mós, Alcobaça e
Marinha Grande. Situada na região Centro, sub-região do Pinhal Litoral, tem
como sala de visitas além dos jardins a Praça Rodrigues Lobo, uma das figuras
notáveis da cidade que D. Afonso Henriques e D. Dinis muito valorizaram. – Este
curiosamente foi me enviado pela minha cara-metade, em 28/03/72.
Entre o Lis e o Castelo cresceu e se tem
desenvolvido esta acolhedora e simpática cidade portuguesa que em termos
históricos, artísticos e culturais já ganhou renome dentro e fora do país. Com
a fundação do Castelo, a urbe desenvolvesse e em 1545 é elevada a Cidade e a
Diocese, no reinado de D. João III e do papado de Paulo III. Para recolher dela
uma panorâmica paisagística de sonho nada como subir ao castelo e das suas
torres deliciar os olhos e a mente. Também para o mesmo efeito aconselhamos o
morro de Nossa Senhora da Encarnação, na cidade e num lado oposto ao Castelo. –
Esta vista parcial de Leiria não tem data, mas pelo desgaste do postal já não é
nova.
Em 13 de Maio de 1984 a Congregação dos Bispos
confirmado pela bula pontifícia “Que pietate” , com a mesma data, foi dado à
Diocese o titulo de Leiria-Fátima. Ainda que administrativamente a vila de
Fátima pertença ao concelho de Ourém ( distrito de Santarém) canonicamente é o
bispo de Leiria-Fátima quem superintende no santuário da Cova da Iria, o Altar
do Mundo, entregue aos cuidados de um reitor, nesta altura o bajouquense Revdo.
Dr. Carlos Cabecinhas. – Este foi enviado do Santuário pelo meu saudoso cunhado
“Pereirita”, mas para a irmã, em 13/XI/73
Afastado
da confusão das lojas de artigos religiosos e das promessas de joelhos no
Santuário, o Calvário Húngaro é um espaço de culto que convida à reflexão, e
tem cada vez mais fieis a escolher o local, vizinho da "Loca do
Cabeço", para fazer oração. Sobranceiro à aldeia dos Valinhos, onde nasceram
os três pastorinhos, e no termino da Via Sacra que tem inicio junto da Rotunda
Sul, este bucólico pedaço do património de Fátima leva-nos a mais facilmente
meditar no comportamento dos videntes Irmã Lúcia, Jacinta e Francisco Marto, e
nas recomendações que receberam de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. No
aproximar do centenário das Aparições, Maio de 2017, e já em pleno mês de Maria
é bom conhecer todos os recantos de oração e reflexão que Fátima tem para
ofertar aos peregrinos. – E mais outro enviado pelo Padre Guedes, em 02/06/71.
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