quarta-feira, 11 de maio de 2016

Educação para a Cidadania, Ambiente e Floresta


JORGE LAGE
  Um dia um chefe dos «lions» pediu-me para que lhe arranjasse alunos do 1.º ciclo para encher duas camionetas. Como éramos amigos e eu responsável pelas escolas do distrito de Braga, perguntei-lhe o que queria fazer com os alunos. Disse-me que os levavam até à floresta, tiravam umas fotografias e mandavam para Lisboa para receberem uma maquia por terem promovido a defesa da floresta. Também, sobre algumas acções que promovem certas organizações que se movem nas franjas dos lobies, florestal e da indústria dos incêndios, interessa-lhes mais o que conseguem fazer passar para a comunicação social e para a educação e agricultura. Agitar bandeiras ou impressionar o «inglês ver». Enquanto não vir trabalho estrutural sério, desenvolvido pelos professores, ao longo de cada ano lectivo, com sacrifício do «ram-ram» do dia-a-dia e das comodidades pessoais, certos shows não me convencem, por mais que os municípios e escolas os apregoem. É a opinião de quem trabalha voluntariamente nesta área há mais de vinte anos.

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