terça-feira, 10 de maio de 2016

Diálogos da Cor, para ver em Guimarães

Por: Costa Pereira - Portugal, minha terra

Estamos em presença biográfica de uma figura portuguesa notável pelos seus dons artísticos e culturais que sobretudo na pintura ressaí nas telas que correndo mundo dão prestígio a Portugal.

Além fronteiras, a obra de António Carmo já se fez também chegar e ganhar fama em países como Inglaterra, Espanha, Holanda, Bulgária, Alemanha, Bélgica, Checoslováquia, Luxemburgo, Macau, Japão, Austrália, Guiné-Bissau, Marrocos, U.S.A, Canadá, Venezuela, Suíça, Suécia, Cabo Verde e Brasil. 

Faltava Guimarães, a “Cidade Berço”. É agora, na Sociedade Martins Sarmento, que por norma dá prioridade aos artistas nortenhos, ou então muito prestigiados, como acontece com este alfacinha de gema, que de 24 de Maio a 17 de Julho de 2016, ali terá trabalhos seus expostos para admiração.
Diálogos da Cor é o titulo escolhido por António Carmo para esta exposição, que intimamente é mais uma “viagem da pintura” em diáspora, e a calhar com um espaço que foi querido ao Fundador e donde, determinado, partiu comprometido com a dilatação do Condado Portucalense.
Deste distinto artista já noutra ocasião comentei “ De trato afável, expressivo e franco, o mestre Carmo deu-se-me a conhecer numa estação do Metro, onde ambos costumamos apanhar transporte, desde esse dia passamos a ficar amigos”. Pela minha parte já disse dele o melhor que sei, dos seus dotes artísticos e intelectuais deixo as referências que Álvaro Lobato Faria lhe tece: “Estamos agora perante um artista sem hesitações, de um saber constante e ritmado, onde cada tomada de consciência nos abre o caminho para o seu mundo multidisciplinar, onde cada gesto tem o sabor de uma certeza”. E ao concluir acrescenta: “ O vigor e qualidade do conjunto destas obras, farão, com toda a certeza, que ocupe um significativo lugar na excelente pintura que António Carmo vem construindo e a que já nos habituou, confirmando o grande talento e sobretudo a surpreendente qualidade técnica e criativa deste grande artista das artes plásticas do nosso país”. Para quê, mais palavras?

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma ideia peregrina