Comprometido com um convite aceite para
assistir à Comunhão Solene do “Paulinho” que neste domingo 15 de Maio ocorreu,
deu origem a evitar uma deslocação à Bajouca, na semana anterior e, portanto, a
não poder assistir à calorosa receção prestada pelos bajouquenses à imagem
peregrina de Nossa Senhora de Fátima que no sábado, dia 07, passou em visita
por esta freguesia. Faltei também, na sexta-feira, dia 06, ao aniversário (91)
da Maria Emília “Rata” que nesse dia festejou,
mas já está prometido que no próximo ano lá me tem garantido a cantar os
“parabéns a você”, aos 92. Com esta introdução ilustrada com os restos ainda
visíveis do florido e ornamentado tapete que foi preparado para a passagem de
NS de Fátima, vou falar da festa que hoje
me trouxe até aqui.
Como disse, desta vez foi responsável por esta minha deslocação à
capital do barro leiriense uma daquelas cerimónias muito importantes da Igreja
Católica cujo rito ocorre no percurso da Catequese e por volta dos 10 ou 12
anos das crianças, pré-adolescentes. Era assim antes do Concilio, e creio assim
continuar a ser hoje, visto essa etapa de formação doutrinal andar relacionada
com o 6º ano de catequese. Da cerimónia que decorreu durante a Eucaristia que
teve inicio às 11h30, e teve por celebrante o pároco, padre José Baptista, os
25 candidatos deram ali testemunho da
sua fé e do desejo de renovar e crescerem no seu aprofundamento, mediante os
ensinamentos que advém de uma catequese prolongada, melhor dizendo: continua.
Não podia esta cerimónia ter calhado em
data melhor do que neste Domingo de
Pentecostes, onde certamente a ação do Espirito Santo vai atoar com mais
generosidade, creio.
Mas o
certo é que dá gosto partilhar das festas que na capital do barro leiriense se
celebram, em particular as do foro religioso, onde além da generosidade, a
comunidade bajouquense se dá de corpo e alma no seu arranjo e concretização. É
o que se pode chamar: um modelo de unidade e generosidade difícil de encontrar
parceiro.
Assim sucedeu agora com os preparativos e
organização desta festa que terminou com um fraternal convívio e almoço,
confecionado pelo mestre Lino, entre famílias e amigos dos jovem agraciados que
após as cerimónias se realizou no Salão Paroquial, e a convite dos pais do
“Paulinho” também nele tomei parte.
Foi um encanto de festa que reuniu famílias e
amigos à volta de ensinamentos evangélicos herdados de gerações e gerações até
hoje conservados pela Santa Igreja. É uma honra deles retirar proveito e
continuar a ser deles propagador.
Que também esta flor da juventude que nos faz
desgastados saiba dar continuidade aos valores da fé e da religião cristã.
Depois do almoço, foi a vez de dos agraciados
de novo passarem pela igreja e de fazerem entrega de uma rosa a Nossa Senhora,
seguida de um curto momento de oração, que terminou com a entrega de um diploma
pelo Sr. Padre Batista a cada um dos jovens que fizeram a sua comunhão
solene.
Sem comentários:
Enviar um comentário