terça-feira, 17 de maio de 2016

Comunhão Solene

Por: Costa Pereira - Portugal, minha terra

 Comprometido com um convite aceite para assistir à Comunhão Solene do “Paulinho” que neste domingo 15 de Maio ocorreu, deu origem a evitar uma deslocação à Bajouca, na semana anterior e, portanto, a não poder assistir à calorosa receção prestada pelos bajouquenses à imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima que no sábado, dia 07, passou em visita por esta freguesia. Faltei também, na sexta-feira, dia 06, ao aniversário (91) da Maria Emília “Rata” que nesse dia  festejou, mas já está prometido que no próximo ano lá me tem garantido a cantar os “parabéns a você”, aos 92. Com esta introdução ilustrada com os restos ainda visíveis do florido e ornamentado tapete que foi preparado para a passagem de NS de Fátima, vou falar da festa que hoje  me trouxe  até aqui.
Como disse, desta vez  foi responsável por esta minha deslocação à capital do barro leiriense uma daquelas cerimónias muito importantes da Igreja Católica cujo rito ocorre no percurso da Catequese e por volta dos 10 ou 12 anos das crianças, pré-adolescentes. Era assim antes do Concilio, e creio assim continuar a ser hoje, visto essa etapa de formação doutrinal andar relacionada com o 6º ano de catequese. Da cerimónia que decorreu durante a Eucaristia que teve inicio às 11h30, e teve por celebrante o pároco, padre José Baptista, os 25 candidatos  deram ali testemunho da sua fé e do desejo de renovar e crescerem no seu aprofundamento, mediante os ensinamentos que advém de uma catequese prolongada, melhor dizendo: continua. Não podia esta cerimónia ter calhado  em data melhor do que  neste Domingo de Pentecostes, onde certamente a ação do Espirito Santo vai atoar com mais generosidade, creio.      
 Mas o certo é que dá gosto partilhar das festas que na capital do barro leiriense se celebram, em particular as do foro religioso, onde além da generosidade, a comunidade bajouquense se dá de corpo e alma no seu arranjo e concretização. É o que se pode chamar: um modelo de unidade e generosidade difícil de encontrar parceiro.
Assim sucedeu agora com os preparativos e organização desta festa que terminou com um fraternal convívio e almoço, confecionado pelo mestre Lino, entre famílias e amigos dos jovem agraciados que após as cerimónias se realizou no Salão Paroquial, e a convite dos pais do “Paulinho” também nele tomei parte.  
Foi um encanto de festa que reuniu famílias e amigos à volta de ensinamentos evangélicos herdados de gerações e gerações até hoje conservados pela Santa Igreja. É uma honra deles retirar proveito e continuar a ser deles propagador.
Que também esta flor da juventude que nos faz desgastados saiba dar continuidade aos valores da fé e da religião cristã.
Depois do almoço, foi a vez de dos agraciados de novo passarem pela igreja e de fazerem entrega de uma rosa a Nossa Senhora, seguida de um curto momento de oração, que terminou com a entrega de um diploma pelo Sr. Padre Batista a cada um dos jovens que fizeram a sua comunhão solene. 

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