sábado, 14 de maio de 2016

30º aniversário da Fundação Lusíada – obra de Vilarealense


BARROSO da FONTE
 Sobre João Santos Fernandes li no posted by Paulo Salvador que «nasceu em Lisboa, mas esteve em Moçambique, conviveu com o irmão de Joaquim Chissano, fez parte da Comissão de Extinção da Pide/DGS e integrou o QG da Nato, em Bruxelas. Esteve ligado aos serviços de informações secretas. Um coronel que, sabendo mais do que pode contar, revela detalhes da história que por vezes nos escapam e abre alguns dos dossieres secretos de Portugal e África».
 Este cidadão, com tão relevante percurso militar, académico, literário e cívico, alertou, por e-mail, os seus confrades da efeméride que ocorre no dia 13 de Maio. Quando numa comunidade envolvente como a Lusófona, se respira Portugalidade transversal à Lusofonia, com membros que se estimam, se respeitam e se revêm nos seus líderes, é prova inequívoca de que o mérito individual, não é palavra vã. Daí que seja legítimo aproveitar a coincidência deste aniversário para realçar o simbolismo da data, a partir do lamiré de um membro que nos convida a «cantar os parabéns a você». Revejo-me na mensagem recebida e, como não serei capaz de expressar-me tão fielmente, faço minha, essa mensagem que torno pública, contando com benevolência do confrade da Fundação Lusíada e da Ordem de Ourique, quando passam os 877 anos da Batalha do mesmo nome.
«Fazer anos, a 13 de Maio,no 30º Aniversário da Fundação Lusíada (1986-2016), com vasto trabalho realizado, publicado, partilhado e interligado com muitas parcerias, protocolos e partilhas nacionais e estrangeiras, guiando ainda uma Ordem de Ourique já com 15 anos, merece de todos nós uma prenda de grande amizade, reiterando ao Dr. Abel A.M. de Lacerda Botelho o que já lhe manifestámos de apreço este ano no Clube Eça de Queiroz.
Ao longo de uma carreira de advogado e de lavrador do Douro, ora com mais ou menos clientes com causas, ora com mais ou menos parra com e sem uvas, a sua filantropia e mecenato sem alardo social, a sua honesta irreverência nas palavras, mais na escrita que na oralidade, mas sem ressentimentos perante algumas injustiças que lhe tenho visto acontecer, fizeram-me amigo do «peito» de Abel Lacerda há muitos anos, desejando-lhe, nesta mensagem e com o augúrio da minha prece, que muitos e longos anos ainda continue a repartir connosco a seiva que nos tem unido a todos nós, conquanto oiçamos os seus queixumes que pouco participamos em encontros, pouco cliquemos os «sítios» da Fundação Lusíada e da Ordem de Ourique, não arregimentemos novos Membros para perpetuarmos este nosso legado que não pode morrer.
Neste dia 13 de Maio não é de uma prenda material que este «Patriarca» precisa, mas de uma palavra da nossa parte de alento, de gratidão e de esperança, dizendo-lhe que estamos presentes, pois, tendo eu vivido numa guerra e sendo um comandante ainda muito novo em África, sempre soube que para um ser humano, em momentos onde vacilamos perante um eventual (mas admissível) devir de vida de incerteza, risco e mudança é na solidariedade expressiva que a coragem e a esperança residem.
Muitos não puderam ver o brilho e a alegria do olhar de Abel Lacerda, em Vila de Rei, mas os amigos presentes sentiram a sua felicidade».
  Gratificante lembrança esta do meu confrade da Ordem de Ourique, Cor. João Santos Fernandes. E honra ao ilustre Transmontano e Duriense Dr. Abel de Lacerda Botelho que tanto tem pugnado, pela difusão da Portugalidade, ora servindo-a como miliciano, ora investido, em bens pessoais, em profissionalismo e em esforço intelectual e físico para engrandecimento dos valores que têm a ver com o orgulho de ser Português.

                                                                              Barroso da Fonte

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