Por: Costa Pereira Portugal, minha terra.
Na
tarde do dia 12, fui até à zona
ocidental de Lisboa na mira de visitar o palácio de Belém, que conheço muito
bem, mas onde já não entro portas dentro desde a presidência de Costa Gomes. A
noticia, dessa manhã, de que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa abria, nesse
sábado, as portas do palácio a quem quisesse lá ir, e de que se disponibilizava
para contactar com os visitantes, despertou-me o desejo de ir matar
saudades da zona alfacinha que primeiro conheci ao escolher a capital para
terra de opção. Não foi tempo perdido, mas entrar no palácio neste
dia só quem fosse muito cedo e com tempo disponível e pernas em bom estado para
se meter na longa fila e aguardar uma ou duas horas até chegar à entrada.
Passei no autocarro disposto a parar frente aos Jerónimos, mas não sai porque a cauda da bicha quase chegava ali. Continuei e fui até Algés, terra que nestes últimos anos sofreu uma transformação tão marcante que já nem identificar sítios que conhecia bem sou capaz. Ia disposto a tomar um café porém onde o autocarro finda a carreira, não encontrei café .
Passei no autocarro disposto a parar frente aos Jerónimos, mas não sai porque a cauda da bicha quase chegava ali. Continuei e fui até Algés, terra que nestes últimos anos sofreu uma transformação tão marcante que já nem identificar sítios que conhecia bem sou capaz. Ia disposto a tomar um café porém onde o autocarro finda a carreira, não encontrei café .
Como
havia tempo e a tarde estava convidativa decidi regressar a Belém para
tomar o cafezinho lá. A bicha continuava longa, e tentar entrar no palácio era
quase impossível àquela hora. Então nada melhor do que em troca da entrada no
palácio, entrar no Pasteis de Cerveja, tomar um café acompanhado do pastel da
ordem, e aproveitar para dar uma abraço ao seu proprietário, o amigo
Fernando, que já não via há muito tempo, há anos. Situado na Rua de Belém, nº.
15 e 17, os Pasteis de Cerveja são únicos e inconfundíveis, não é o pastel
de Belém, mas antes os pasteis de cerveja. A fábrica abriu em 1943, e eu
conheci muito bem o seu fundador, creio que chamado Aníbal, dos pasteis. Também
tinha pastelaria na rua da Junqueira. E acompanhado do meu conterrâneo Zé
Borges regressar a casa sem ver o palácio, mas com o nosso propósito
cumprido e uns pastelinhos para adoçar a boca a quem ficou em casa e
não nos quis acompanhar.
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