domingo, 10 de janeiro de 2016

Barroso da Fonte vence Prémio Nacional de Poesia


Jorge Lage

 Com «Poesia, amoras & presunto», Barroso da Fonte, venceu o «Prémio Nacional de Poesia – Fernão Magalhães Gonçalves», da «Editora Tartaruga» que o editou, da generosa Manuela Morais, de Murça. O suplemento cultural do jornal Diário do Minho, de 09 de Dezembro p.p., do jornalista, João Pedro Miranda, dedica-lhe página e meia. O prémio é o culminar de 50 anos de vida literária e o livro, com um abrangente prefácio de Ernesto Rodrigues, foi apresentado, em 28 de Novembro, em Montalegre, por António Chaves, Presidente da Direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes. Barroso da Fonte nasceu em Codeçoso – Montalegre e vive em Guimarães. Foi seminarista em Vila Real, funcionário da EDP, Oficial Ranger e combatente em Angola, Professor do Liceu de Chaves e dirigente do Centro de Emprego, vereador da Cultura do Município de Guimarães, Director dos Paços dos Duques de Bragança e da Delegação de Comunicação Social do Norte. Como doutorando da Univ. do Minho publicou a tese sobre «Alfredo Pimenta». Dirigiu o jornal «Voz de Guimarães». Dirige o «Poetas & Trovadores», e a «Editora Cidade Berço». Bateu-se contra a Academia Portuguesa de História, obrigando José Mattoso a considerar a obra de Almeida Fernandes, sobre o nascimento do nosso primeiro rei sem fundamento histórico e conseguiu um retumbante sucesso pela validade da tradição do nascimento de D. Afonso Henriques em Guimarães, com o título «D. Afonso Henriques um Rei polémico». Prepara uma monumental reedição da obra «Os Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses». Foi fundador da Associação Nacional de Combatentes e da Associação de Comandos, bem como das Casas Regionais de Trasmontanos e Durienses do Porto e de Guimarães. Nunca vira as costas à luta. É um trasmontano dos «antes quebrar que torcer», sendo uma referência de homem, de escritor com cerca de 60 títulos publicados e de jornalista colaborador em vários jornais. Doou o seu imenso espólio bibliográfico, documental e artístico à Câmara Municipal de Montalegre, no valor de muitas dezenas de milhares de euros e bem merece que lhe seja criada uma Casa Museu, para bem da Cultura, do Barroso e de Montalegre. Sinto muito orgulho de o ter como amigo e ser colaborador do Notícias de Mirandela. O livro pode ser pedido a tartaruga.editora@gmail.com.

Jorge Lage –jorgelage@portugalmail.com – 12DEZ2015

Provérbios ou ditos

      A castanha tem três capas de Inverno: a primeira mete medo, a segunda é lustrosa e a terceira é amarga.
      Em Dezembro chuva, em Agosto uva.
      Depressa e bem não há quem.


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