quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Por muitas voltas que dê


Por: Costa Pereira    Portugal, minha terra.       

Não deixa saudades este 2015 que no fim deu de Portugal a pior imagem dos governantes que temos. Com eleições legislativas que derem a vitoria à coligação Portugal à Frente para o efeito constituída, logo a ambição de um perdedor sem escrúpulos para a todo o custo atingir seus fins vai de se juntar a outro grupo de derrotados e formar uma “maioria Parlamentar”e assim derrubar aqueles a quem o eleitorado elegeu no dia 04 de Outubro de 2015. Mas tudo se desculpava se as promessas feitas fossem de gente honrada e não de políticos que já todos sabemos como eles são: fazem promessas e dizem mal do que está em exercício, para lhe tirar o lugar; e depois fazem pior do que ele e alegarem que a culpa é da gerência anterior. E neste andar aí temos mais um Janeiro já com a subida de preços garantida e as despesas do Banif para ir pagando. Os prometidos aumentos e a reposição dos cortes feitos pelo governo anterior hão de ser satisfeitos lá para o finais de 2018, se lá chegarmos…..


Importa que chegamos vivos ao fim deste ano velho, e que temos à porta o Dia de Ano Novo, 1 de Janeiro; tal como Júlio César o determinou; e o  Papa Gregório XIII, a 04 de Outubro de 1582 ratificou, acertando as diferenças horárias que se foram acumulando ao longo dos séculos. Portanto que o novo ano chegue, mas despido da roupa velha que nos envergonha e dá de Portugal uma má imagem. Que chegue como pede o Papa Francisco na sua mensagem de novo ano, e que inicia assim: “ Deus não é indiferente; importa-Lhe a humanidade! Deus não a abandona! Com esta minha profunda convicção, quero, no início do novo ano, formular votos de paz e bênçãos abundantes, sob o signo da esperança, para o futuro de cada homem e mulher, de cada família, povo e nação do mundo, e também dos chefes de Estado e de governo e dos responsáveis das religiões. Com efeito, não perdemos a esperança de que o ano de 2016 nos veja a todos firme e confiadamente empenhados, nos diferentes níveis, a realizar a justiça e a trabalhar pela paz. Na verdade, esta é dom de Deus e trabalho dos homens; a paz é dom de Deus, mas confiado a todos os homens e a todas as mulheres, que são chamados a realizá-lo”. Quem fora deste caminho andar, por muitas voltas que dê, não se salva das más consequências. Só que o Zé povo é que paga.


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