Barroso da Fonte
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As sondagens reveladas no último fim de semana sobre a «geringonça» política que promoveu o derrotado Costa a primeiro ministro, veio reconfirmar a regra desportiva que atribui, sem discussão, o campeonato nacional de futebol a quem soma mais pontos e não a quem marca mais golos.
Na noite eleitoral - 4 de Outubro de 2015 |
A dona Catarina, a dona Apolónia, o cavalheiro Jerónimo e as manas Mortágua - Sócios da GOLPADA! |
A esquerda radical viu já premiada a taluda
natalícia e satisfeitas as suas exigências: gays, lésbicas, abortos, fim aos
exames seletivos de professores em início de carreira, aos alunos que tremiam
com a antiga 4ª classe etc.
No Parlamento deixou de haver ataques àqueles
que, até ali, eram «farinha do mesmo saco» e que, agora se abraçam, se beijam e
se aplaudem, berrando alto, substituindo o lamiré que há 40 anos não mudava de
cassete e que durante quatro anos, vai ficar afónico, carunchoso e sem
lubrificação. Este folclore desconchavado transformou em vedetas, teatristas de
respeito: Catarina Martins, Mariana e Joana Mortágua e Marisa Matias.
Segue-se a eleição do próximo Presidente da
República. Talvez esse ato venha reequilibrar as forças políticas que ficaram
inclinadas como um barco no alto mar, quando encalha e perde a horizontalidade.
No inicio da GOLPADA! |
Dia 24 de Janeiro vai jogar-se na
roleta democrática novo desafio. Abram os eleitores os olhos e os ouvidos,
porque se os ovos estão todos no mesmo cesto, uma segunda golpada pode atirar o
avião contra a montanha. E lá vão os ovos, o cesto e quem o transporta. A
democracia que temos já deu para perceber que «quem muito fala, muito erra»,
que «pela aragem se vê quem vai na carruagem». Diz ainda que «quem vê caras não
vê corações», que «a teoria sem prática é um carro sem eixo» e que «atrás de
mim virá quem de mim bom fará».
Barroso da Fonte
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