O Presidente da República fez o que tinha
de ser feito. Ou seja, o que é correcto. Não podia ser de outra maneira.
Indigitou como Primeiro-ministro o Dr. Pedro Passos Coelho. Agora é aguardar,
até que os revolucionários e golpistas se pronunciem no Parlamento. Mas nessa
altura o povo estará atento e avaliará. E quem prejudicar o país (como já está
a ser) não terá um bom enterro.
Pelos vistos o governo (de Passos e
Portas, como diziam) não caiu no dia profetizado pela dona Catarina. E pelos
vistos, os comentadores, como havíamos dito em escrito anterior, tornaram-se a
enganar. É claro que alguns deles agora estão a dar o dito pelo não dito.
Enfim, lá teremos de os aturar porque ninguém os vai pôr na rua. E ainda bem
porque se não eram mais uns poucos no desemprego.
Indigitar, nesta fase do processo, um primeiro-ministro
derrotado (por muitos), sem alicerce programático, e sem ser sufragado por voto
popular directo, seria virar o mundo de pernas para o ar. Como aliás aconteceu
em 2005. Todos se lembram do “caso Santana Lopes”. O que veio a seguir? José
Sócrates que virou o país de pernas para o ar, promulgando leis do tipo
estalinista, prejudicando profissionais competentes, despromovendo-os para
promover os amigos, à moda dos comités (e departamentos) comunistas!
Esse argumento de na Europa existirem,
pelo menos, quatro países em que foi arranjada uma solução governativa que as
esquerdas portuguesas defendem, é conversa de interesses. As realidades são
completamente opostas, seja nos procedimentos, seja nas relações internacionais,
ou na própria riqueza natural da geografia.
Ou muito nos enganamos, ou todo esse
folclore das esquerdas sobre o “acordo”, pretendia armadilhar o Presidente. Mas
deste assunto trataremos nos próximos dias.
O que é certo é que milhões de portugueses
hoje dormem mais descansados, respirando liberdade, a tal que faltou entre
2005/2011.
Armando Palavras
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