terça-feira, 1 de setembro de 2015

A inveja dos ricos - e a dos pobres




Comentário:
A Inveja dos pobres

José António Saraiva escreveu no jornal “Sol”, onde é director, sobre a inveja dos ricos. Uma análise muito bem-feita.
Em Portugal, porém, o problema não é a inveja dos ricos, mas sim a dos pobres. Os ricos conseguem defender-se porque têm bastantes meios. Já o pobre, se atacado pela inveja, vai penar a bom penar.
Uns perguntarão: Quem tem inveja do pobre? Outros dirão: O pobre não tem nada para ser invejado!
Engano deles. Não é apenas o dinheiro que se tem que conta neste caso. Mas sim a atitude. E desde que esta seja contracorrente, colocando interesses em questão, não faltarão os invejosos (os ímpios) a rasteirar, a armadilhar.
O Estado português é disso um bom exemplo. Se um pobre se destaca no serviço, não faltarão burocratas (muitos deles corruptos) a rasteira-lo, contra todos os princípios éticos de que é formada a matriz europeia. E fazem-no com frequência desmesurada, prejudicando o próprio Estado, porque a “lei” não é transparente e o rasteirado não tem os meios ao alcance para se defender judicialmente.
Em democracia plena a Lei defende o pobre e o rico. E o magistrado apela ao que é justo. Na democracia fragmentada (em pré bancarrota), apenas defende o rico e os ímpios.
Com a democracia a recompor-se, alguns chegam a conhecer os calabouços, outros chegam à condenação, e ainda outros aguardam pela acusação. É o que neste momento se passa. Contudo, o prejuízo ao pobre ninguém o paga, embora moralmente se sinta ressarcido.




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