Américo Paulino Brigas (Coronel) |
É abusivo e até ofensivo à memória da figura de humanista e de estadista mundial que foi Nelson Mandela, combatente pela liberdade, contra um sistema, anacrónico e de extrema injustiça, que era o “apartheid”, comparar a sua prisão à prisão preventiva do sr. Pinto de Sousa! Quem serão os rostos invisíveis, dos poderosos, nos bastidores, que instrumentalizam tais “manifestantes”? Quem pagou ou paga os voos de avionetas, os outdoors, os cartazes e outros elementos de propaganda? Foi mandado instaurar algum inquérito, pela entidade oficial competente, ao voo e ao lançamento de panfletos sobre uma infraestrutura sensível, em termos de segurança, como é o caso do estabelecimento prisional de Évora? Há alguém interessado em transformar o País numa “República das Bananas”, em que o Estado de Direito sejam palavras vãs! Slogan do tipo “se comi um bocado de pão, foi porque ele me deu a pensão”, ostentado nas camisolas por alguns dos “manifestantes” é um sintoma grave de iliteracia política e de caciquismo político, que há muito deviam estar erradicados!
Do mesmo modo, é abusivo a associação, dos símbolos da revolução do 25 de Abril, à referida situação. A esse propósito recorda-se que, o documento que instituiu o regime, o programa do Movimento das Forças Armadas, referia “o combate eficaz à corrupção" como um dos objectivos de IMPLEMENTAÇÃO IMEDIATA. Todos aqueles que pactuaram com a corrupção, a permitiram e não a combateram militantemente, traíram esse objectivo fundacional do 25 de Abril. Já passaram 41 anos sobre esse programa, pouco foi feito, nesse âmbito, devido principalmente à inexistência de leis eficazes de combate a essa chaga, como seria uma lei sobre o enriquecimento ilícito com o ónus da prova atribuído ao suspeito! É o princípio de “quem não deve, não teme”.
Campos e Cunha |
Teixeira dos Santos homenageado pelo Presidente da República no Dia de portugal, 10 de Junho |
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