quinta-feira, 7 de maio de 2015

Uma “Caminhada até à Tasquinha

Por: Costa Pereira


A corrida a que em post anterior fiz menção, era o 25º Grande Prémio Atletismo da Bajouca e a 13ª Volta à Bajouca que o Departamento de Atletismo do Grupo Alegre e Unido, como a colaboração da Associação Distrital de Atletismo de Leiria organizou e hoje, 3 de Maio e Dia da Mãe, teve lugar. Inscrevi-me  na “Caminhada” e só não completei o percurso, porque as pernas não deixaram. Mas estive na partida e aqui estou agora feliz da vida e pronto para outra, como esta: ver os outros correr, e no fim - como aqueles que deram prova de atletas -, de t.shirt vestido almoçar uma “sopa da pedra”  feita como manda a tradição. Um daqueles dias bem passados e que ficam no arquivo das boas recordações, ainda que marcado por uma chuvinha a que chamam de “molha tolos”.

Prova já muito conhecida e participada, nela são inúmeros os atletas da modalidade que  federados, ou não, se inscrevem  em representação de Clubes, Escolas, INATEL ou individual. A manhã esteve carrancuda, mas nem por isso os participantes de perto e de longe deixaram de comparecer à hora marcada, e às 09h30 os primeiros 11 Escalões (desde os Juvenis aos Veteranos) arrancavam em prova do Largo dos 13. Por volta do 12h00 estava a prava concluída, culminando com a entrega dos prémios a quem os ganhou e um almoço servido a quem se inscreveu em quaisquer das modalidades anunciadas, cerca de 500 inscrições.


Uma das coisas boas da Bajouca, para além das muitas mais, é que mesmo que o tempo não colabore, há sempre forma de resolver os problemas que surjam. E desta vez foi o Salão Paroquial que para acolher os participantes deste concorrido evento, abriu as suas portas; e a entrega dos prémios, assim como a “sopa da pedra” que de princípio estava pensado ser tudo feito, ao ar livre, nos Largo dos 13, acabou por ser ali.  


Como no tempo do Sidónio, tudo na bicha para a sopa. E que saborosa estava! Até à mesa os bajouquenses me dão lições. Ninguém se atropela. Ordenadamente, na igreja fazem o mesmo, cada um dá a vez ao que está à sua frente por pessoa e mesa. E chega sempre a vez a todos. Neste caso, se não chegasse havia em Leiria, a Feira de Maio, que vai decorrer até ao dia 24, e lá estava a “Tasquinha da Bajouca” com mesa para jantar ou petiscar o que de bom a terra produz e ali se pode apreciar. Não queria regressar a Lisboa sem antes fazer uma “caminhada” até à Tasquinha. E vou fazer por isso.

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