Por:
Costa Pereira
A corrida a que em post
anterior fiz menção, era o 25º Grande Prémio Atletismo da Bajouca e a 13ª Volta
à Bajouca que o Departamento de Atletismo do Grupo Alegre e Unido, como a
colaboração da Associação Distrital de Atletismo de Leiria organizou e hoje, 3
de Maio e Dia da Mãe, teve lugar. Inscrevi-me
na “Caminhada” e só não completei o percurso, porque as pernas não
deixaram. Mas estive na partida e aqui estou agora feliz da vida e pronto para
outra, como esta: ver os outros correr, e no fim - como aqueles que deram prova
de atletas -, de t.shirt vestido almoçar uma “sopa da pedra” feita como manda a tradição. Um daqueles dias
bem passados e que ficam no arquivo das boas recordações, ainda que marcado por
uma chuvinha a que chamam de “molha tolos”.
Prova já muito conhecida e
participada, nela são inúmeros os atletas da modalidade que federados, ou não, se inscrevem em representação de Clubes, Escolas, INATEL ou
individual. A manhã esteve carrancuda, mas nem por isso os participantes de
perto e de longe deixaram de comparecer à hora marcada, e às 09h30 os primeiros
11 Escalões (desde os Juvenis aos Veteranos) arrancavam em prova do Largo dos
13. Por volta do 12h00 estava a prava concluída, culminando com a entrega dos
prémios a quem os ganhou e um almoço servido a quem se inscreveu em quaisquer
das modalidades anunciadas, cerca de 500 inscrições.
Uma das coisas boas da Bajouca, para além das muitas mais, é que
mesmo que o tempo não colabore, há sempre forma de resolver os problemas que
surjam. E desta vez foi o Salão Paroquial que para acolher os participantes
deste concorrido evento, abriu as suas portas; e a entrega dos prémios, assim
como a “sopa da pedra” que de princípio estava pensado ser tudo feito, ao ar
livre, nos Largo dos 13, acabou por ser ali.
Como no tempo do Sidónio, tudo
na bicha para a sopa. E que saborosa estava! Até à mesa os bajouquenses me dão
lições. Ninguém se atropela. Ordenadamente, na igreja fazem o mesmo, cada um dá
a vez ao que está à sua frente por pessoa e mesa. E chega sempre a vez a todos.
Neste caso, se não chegasse havia em Leiria, a Feira de Maio, que vai decorrer
até ao dia 24, e lá estava a “Tasquinha da Bajouca” com mesa para jantar ou
petiscar o que de bom a terra produz e ali se pode apreciar. Não queria
regressar a Lisboa sem antes fazer uma “caminhada” até à Tasquinha. E vou fazer
por isso.
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