Costa não se livra da
herança de Sócrates. Não porque queira e alguma força oculta o impeça. Mas sim
porque o próprio não quer. António Costa é um produto da governação socrática e
assim sendo não pode renegar as origens. Tanto assim é que ainda este
fim-de-semana (Sábado, 9) trouxe à liça programas dessa governação escabrosa, à
qual pertenceu. O programa das “Novas Oportunidades”, e por aí adiante. António
Costa (como muitos “beija-mão” do chefe Sócrates), ainda não percebeu (ou não
quer perceber) que essa governação que tanto defende nos trouxe a este ponto,
ao limiar da bancarrota. Como não
percebeu (mas há-de perceber mais cedo do que tarde) que o cidadão comum já
percebeu o que ele não percebeu (ou não quer perceber). O cidadão comum já
percebeu que essa governação infame prejudicou propositadamente profissionais
específicos para promover amigos e familiares; e já percebeu que esse nepotismo
foi programado e planeado para tapar as patifarias que se fizeram, que deram
origem à condenação, por parte da Justiça, de uma ex ministra da Educação (!) –
Maria de Lurdes Rodrigues - e à detenção do próprio ex primeiro-ministro.
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