A sociedade dos direitos retorcidos da coadopção ou para que servem os padrinhos de baptismo e a família?
Jorge Lage
2- A sociedade dos direitos
retorcidos da coadopção ou para que servem os padrinhos de baptismo e a
família? – Quando se têm filhos, netos ou sobrinhos de tenra idade não podemos
deixar de nos questionar sobre a lei da adopção, matérias em que não penetro. E
dei comigo a pensar, que os meus netos, que ajudo a criar, se um dos pais tem
uma fatalidade… Depois, continuo a raciocinar e se o par, por contrato
notarial, virar gay, juntando-se a um novo companheiro, e há mais uma
fatalidade, as crianças passam a ser criadas por terceiras que nada tiveram a
ver com elas, na concepção ou no sangue. Mais, não conta o direito sanguíneo e
familiar, nem a vontade dos pais, expressa no baptismo, e entrega-se a criança
a pessoas de outros costumes. O amigo Toninho, ao ouvir o meu raciocínio,
reagiu com violência: só a tiro! E manifestou-se contra os políticos que deviam
trabalhar para bem do país e dos desfavorecidos. Vivemos numa sociedade em que
o criminoso tem todos os direitos e esquece-se a vítima. Qualquer grupo social,
político e de costumes devia impor-se pelo trabalho e obras em prol do bem
comum em vez de exibicionismos. Por este andar, os que sempre tentaram guiar-se
pelos valores culturais e sociais que lhe foram transmitidos pela família e
crença ainda passam para a marginalidade. Isto é cíclico e nós estaremos a
entrar numa nova era da humanidade em que nada será como dantes. Alguém, nem
que tenha ser a Mãe-Natureza irá pôr ordem nisto.
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