segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dia 16 de Outubro há mais


Por: Costa Pereira

Mais uma vez integrado num  grupo de  ex-alunos da antiga Escola Primária Masculina, nº 61,  fui recordar os tempos em que apareci na Rua da Junqueira (Belém-Lisboa) e conquistei a amizade dessa juventude de então que nessa escola aprendeu as primeiras letras e cultivou amizades que hoje os cabelos alvos ou cabeças calvas  como a minha, mantem  afetuosamente, a lembrar  os afastados tempos do Matateu e de seu irmão Vicente. Como no anterior convívio ficou assente, apontou-se  o proximo  para o dia 24 de Abril, e assim aconteceu.  Sem qualquer conexão política,  não deixou no entanto de me trazer à memória imagens dos 25 de Abril de 1974, vividas e colhidas no espaço por onde passei ontem  e que guardo religiosamente na memória.  A sede das OGME, que agora foi destruída para acolher, em moderno imóvel, o Museu dos Coches, é uma das baixas do património construído que vejo desaparecida e me deixa saudades pois foi nessa casa que iniciei a minha carreira na função pública.

 Até o Palácio de Belém que dantes só abria o “portão da rampa” quando havia cerimónias protocolares, entrou também na banalidade e lá se foi uma tradição das que Belém vai perdendo e eu ainda conheci.


Mas é do já tradicional jantar-convívio dos ex-alunos, da também ex-Escola Primária Masculina do Altinho que quero fazer referência pois não tendo sido condiscípulo de escola de nenhum deles tive o privilégio de conhecer estes “jovens” e conquistar a sua amizade à mais de meio seculo. E aqui temos em primeiro plano três dos alunos em destaque o Roger Gonçalves, de canadianas; o Dr. Pegado, com muita atenção a ouvir, e o Tomé de olhos postos na objectiva.
Dos diversos participantes que se foram juntando à porta do restaurante aqui temos o Nabeiro a olhar para o ar a ver se chove,  e de encarnado o Jaime apreciando o porte do camarada.  

Dos habituais nestes convívios, faltou o Engº. João Inácio, porque certamente lhe foi mesmo impossível vir. Quem não falhou, e de mais longe veio, foi do Algarve, o Carlos Violas; e como sempre, do Funchal, o Dr. Pegado. Para evitar a rotina decidiram escolher novo local de convívio, deixou-se a marginal para subir a Linda-a-Velha e abancar no restaurante da Associação Humanitária dos BV do Dafundo. Gostei e as imagens que seguem mostram o que eu não consigo descrever:
 




Na hora da despedida, o Tomé apreciando o trabalho do Roger Gonçalves onde tem arquivados comentários e fotos dos convívios anteriores, e o Dr. Pegado no trono de recebedor e de pagador ao restaurante. A 16 de Outubro há mais.




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