George
Steiner e Harold Bloom são dois gigantes da crítica literária. A nossa atenção
neste escrito centra-se no segundo.
Bloom
nasceu em 1930 em Nova Iorque e é titular da cátedra Sterling de Humanidades e
Inglês na Universidade de Yale. A sua obra publicada no campo da critica
literária é um assombro. O Círculo de Leitores presenteou-nos em 2014 com uma
das suas últimas obras: “Génio”. Nela,
Harold Bloom presenteia-nos com os 100 autores mais criativos da
história da literatura. Da Bíblia a Sócrates, passa por obras-primas escritas
por autores como Camões, Dante ou Shakespeare. Incide sobre a modernidade
tratando de autores como Faulkner, Pessoa ou Hemingway. Compara e diferencia,
apresentando excertos reveladores de obras que ainda hoje inspiram, encantam e
comovem o leitor. É uma análise viva, perspicaz e luminosa. É o Ocidente na sua
magnânima estrada da cultura. Bloom trata não só do escritor, mas ainda do
homem, exaltando o que de divino em nós existe. É uma obra monumental, onde
aparecem autores esquecidos pela poeira do tempo.
Armando Palavras
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