O que o
Presidente da República disse na sua intervenção, a sete de Março, sobre o
“caso” das “dividas” do Primeiro-ministro à Segurança Social, foi o óbvio.
Em sintese, disse que o que estava em causa eram as jogadas politicas em
periodo de campanha pré eleitoral.
Dois
comentadores da área social democrata, Luis Marques Mendes e Marcelo Rebelo de
Sousa, nos seus programas de comentário, vieram criticar a forma como o
Presidente abordou a questão. Marques Mendes não teria dito da mesma maneira e
Marcelo insistiu no esvasiamento do cargo presidencial.
O
presidente interveio na altura certa, anulando qualquer tentativa de demissão
do primeiro-ministro, na medida em que o “caso” o não justificaria. Por várias
razões: Nem o “caso” é eticamente reprovável (porque a divida foi paga, ou
seja, foi corrigido o erro, e um lapso –
ou dificuldade monetária – só os tontos o não têm), nem o país aguentaria essa
demissão, depois de três anos a tentar
sair da bancarrota a que os “socialistas” de José Sócrates o levaram.
Mas a
critica destes dois comentadores (que contribui para manter os do costume) não
se deve ao que o presidente disse sobre o jogo politico. Deve-se à subtileza do
Chefe de Estado ter mencionado, na intervenção, a forma como agem os
comentadores, que têm como oficio o comentário.
Quanto
ao “caso” do Primeiro-ministro, brevemente nos pronunciaremos, quando a poeira
pousar.
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