Eliot Ness |
Quando
Al Capone, em Junho de 1931, foi formalmente acusado de fuga aos impostos e em
Outubro desse ano foi considerado culpado e condenado a 11 anos de prisão, há
anos que andava a ser acossado por William McSwiggen, promotor da Justiça, mas
sem resultados. O FBI consciente de que era impossível acusá-lo de qualquer dos
seus crimes violentos toma a decisão engenhosa de o acusar de falta de
pagamento de impostos. O governo federal nomeou um funcionário da Tesouraria,
Eliot Ness, e uma equipa de agentes escolhidos a dedo para perseguirem “Al”.
Foram
estes “intocáveis” que o enviaram para a penitenciária de Atlanta. Em 1934 foi
transferido para Alcatraz. Em 1939 foi libertado (antes de terminar a pena).
Uma sombra daquilo que tinha sido, retirou-se para uma vida de obscuridade,
acabando por morrer de sífilis em 1947, completamente esquecido.
OS "INTOCÁVEIS" |
Ressalvando
as devidas distâncias, com José Sócrates aconteceu o mesmo. Não foi a polícia
que o prendeu, foi a Autoridade
Tributária que o mandou direitinho à equipa de magistrados liderada pelos
juízes Carlos Alexandre e Rosado Teixeira – gente com carácter.
Não é
pois de admirar que num país como Portugal, onde predomina o caciquismo e o nepotismo,
se não tenha tentado desacreditar quem prendeu o cavalheiro. O povo já percebeu
isto, o resto (listas vips, e por aí
adiante) é folclore.
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