Por: Costa Pereira
É
com base nesta narração que à volta do evento surgem os demais títulos com que
a data é conhecida: Purificação de Virgem Maria, Nossa Senhora das Candeia
(Candelária), e Nossa Senhora da Luz. O nome de Candeias ou Candelária deriva
do facto de Jesus ser a luz do mundo e as velas simbolizarem essa luz. Todavia
é nas Ilhas Canárias que o atributo de Candeias ganhou força, assim como em
Portugal o de Nossa Senhora da Luz irradiou de São Lourenço de Carnide. É
festa grande da Família de Nazaré que a Igreja festeja com liturgia
própria e geralmente com procissão de velas. Esta segunda-feira, sem contar,
tive a sorte de integrar um pequeno grupo de bajouquenses de visita ao Altar do
Mundo. Cada um com missão a cumprir, só eu fui apenas como pendura, daí que
aproveitei para uma visita mais demorada à capelinha das Aparições, e depois
assistir à Eucaristia das 11h00 na igreja da Santíssima Trindade.
Pensava ir encontrar o Reitor do Santuário, Padre Carlos Cabecinhas, a
presidir, até porque sua mãe fazia parte do meu grupo. Mas não, estava ausente.
Em vez dele presidiu o bispo da diocese, D. António Marto, coadjuvado por D.
Serafim, bispo emérito de Leiria/Fátima; e D. Augusto César, bispo emérito de
Portalegre/Castelo Branco. Alegria redobrada foi para mim, pois além do
encontro com Nossa Senhora no seu Santuário da Cova da Iria; dei com um
flaviense a presidir à Eucaristia, D. António Marto; e com um celoricense, a
coadjuvar, D. Augusto César. Mais ainda, porque devido à chuva, abriguei-me
na portaria da Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo por onde entrou
D. César, e tive o trazer de o cumprimentar e recordar que assisti à sua
ordenação no Colégio de São Vicente de Paulo, em Lisboa. Nossa Senhora paga bem
a quem a visita. E um transmontano de Basto sente muito orgulho nisso.
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