Por:
Costa Pereira
Portugal, minha terra. |
Um tema que recorda e apela ao regresso às
origens da primeira Igreja de Jerusalém, ao reencontro com o essencial da fé, e
pondo em evidencia o modo como esses cristãos viviam unidos. É graças a
essa unidade e das muitas dificuldades vividas, que hoje o apelo à unidade
tenha mais razão de ser, que não passe de simples palavras, mas
orientando-nos para viver em harmonia e no ajudar da construção da Jerusalém
celeste. Tem havido muitos progressos por esse mundo fora, e ocorre-me lembrar
o acordo que cinco igrejas cristãs assinaram, em Lisboa, de reconhecimento
mútuo do Baptismo. Documento que foi rubricado em cerimónia ecuménica nacional,
na catedral Lusitana da Igreja Anglicana de São Paulo, no dia em que encerrou a
semana de oração pela unidade dos cristãos, em 2013.
Presente esteve o que em breve será
designado por Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. e fez
notar: “Nós somos diferentes denominações, mas no baptismo de Cristo
somos a Igreja de Cristo e, por isso, vamos caminhando para uma unidade que só
Deus sabe qual é. Com certeza não significará uniformidade, porque entretanto
desenvolveram-se nas várias tradições cristãs aspectos interessantes e
positivos que importa manter, mas vamos-nos unindo naquilo que é comum e,
começando pelo baptismo, começamos pelo início”.
Sobre a oração à volta da unidade dos cristãos no ponto 632, da Forja, São
Josemaria Escrivá, recomenda: “Pede a Deus que na Santa Igreja, nossa Mãe,
os corações de todos, como na primitiva cristandade, sejam um só coração, para
que até ao fim dos séculos se cumpram de verdade as palavras da Escritura:
"multitudinis autem credentium erat cor unum et anima una", a
multidão dos fiéis tinha um só coração e uma só alma.- Falo-te muito
seriamente: que por tua causa não se lese esta unidade santa. Leva isto à tua
oração!” Em todas as dioceses do Mundo, os cristãos são convidados para uma
oração mais intensa na semana de 18 a 25 de Janeiro, festa de São Paulo.
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