segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vasco Pulido Valente anda à revelia atrás de Sócrates



Comentário

Este texto, noutra ocasião, daria longo comentário. Por ora fiquemos por meia dúzia de linhas, as bastantes para dar uma ideia do cavalheiro.
Não partilhamos a opinião do Doutor Pulido Valente sobre António Guterres ou sobre o actual Presidente da República. Pelo menos da forma como o assunto é mencionado. Também não partilhamos o posicionamento sobre António José Seguro. Quanto ao resto … estamos de acordo.
Sócrates foi sempre tabu, fosse para a esquerda, fosse para a direita. Ressalvem-se algumas excepções que não tiveram a força suficiente para escrutinar cerca de sete anos da pior governação de que há memória. E o seu responsável foi o cavalheiro exposto neste artigo do Doutor Pulido Valente.
António José Seguro teve o mérito de sempre se ter desmarcado dessa governação. Não o fez como devia, mas demarcou-se.
A “ditadura” promoveu aquele que ficou conhecido por Plano de Purificação, no qual o pai de Vasco Pulido Valente e muitos outros foram injustiçados pelo regime. Sócrates foi mais longe -  no ensino público sob a batuta de Maria de Lurdes Rodrigues. Mas o que se passou no ensino público, passou-se ao nível de outras carreiras profissionais. Exímio na manipulação (com o apoio que hoje se conhece e que gente atenta à época o sabia) ultrapassou, em muito, os métodos estalinistas. As suas patifarias provocaram a bancarrota social (além da económica) porque corrompeu, como ninguém, as instituições, nas quais o povo português tinha toda a confiança. É exactamente nessas patifarias que está um dos (muitos) cancros do país, que urge corrigir.
É tempo desse cavalheiro ser escrutinado ao centímetro (já que o não pode ser ao milímetro). Ele e os que o acompanharam. António José Seguro que agora se sente como um pássaro tem, neste momento, nas mãos, a oportunidade de o fazer. De denunciar convenientemente uma governação que levou o país à bancarrota económica e à bancarrota social, propondo o afastamento desse cavalheiro de programas de televisão pública (paga por aqueles que ele levou a este estado miserável).


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