Este
pequeno volume que aqui se apresenta é de autoria de Costa Pereira, colaborador
ininterrupto há cerca de dois anos neste “Tempo Caminhado”.
Nasceu a 6 de Dezembro de 1938, em Vilar de Ferreiros, Mondim de
Basto, onde viveu os primeiros anos, repartidos entre a sua terra e Fermil de
Basto.
Por volta dos seus 13 ou 14 anos foi para Vila Real onde aprendeu
a profissão de barbeiro e nessa profissão trabalhou em terras como VN de Famalicão,
Nine, São Mamede do Coronado e Lisboa, onde fixou residência em 1961.
Costa Pereira Portugal, minha terra. |
Pela mão do seu mestre escola, o publicista celoricense José
Lopes, inicia a sua caminhada na comunicação social, com um artigo pulicado no
extinto Noticias de Basto, em 25 de Julho de 1960. Depois foi um nunca
mais acabar, com colaboração nos mais diverso jornais da Imprensa Não Diária: o
Noticias de Chaves, Voz de Trás-os-Montes, A Ordem, Terras
de Basto, Monte Farinha, Povo de Basto, Ecos de Belém,
Noticias do Bombarral, A Voz de Domingo, O Mensageiro, Elo
da Bajouca e outros mais, como o boletim do Grupo Folclórico e
Recreativo de Vilarinho - Vilar de Ferreiros, de que foi fundador.
Mercê do seu profissionalismo e comportamento no ambiente de
trabalho vários são os louvores oficiais que lhe foram conferidos: e por
Portaria de 09 de Março de 1998 foi condecorado com a Medalha de D. Afonso
Henriques, Patrono do Exército, pelo Chefe do Estado-Maior do Exército.
Neste opúsculo sobre o culto graciano, Costa Pereira dá-nos a
conhecer várias facetas do mesmo. E uma delas é o da sua expansão por terras
onde a Portugalidade rolou a sua curiosidade, como no caso de Benguela
(Angola).
A dado passo, o autor deste volume que sairá a público no dia 22
de Fevereiro (pela chancela da Chiado Editora), diz-nos:” ...um blogue que
trata de Nª/Sª da Graça em Manteigas, e no qual fui encontrar explicação para a
existência do culto graciano em Benguela que tanto prazer e emoção senti ao
encontra-lo a quando de uma visita que ainda há pouco tempo fiz aquela cidade
angolana”. E a seguir transcreve o texto de Joaquim Teles Sampaio:
“Nossa
Senhora da Graça na cidade de Benguela, Angola”
Manteigas
teve sempre grande número de emigrantes que se fixaram em Angola, em grupo
muito numeroso na zona de Lobito-Benguela. A sua grande devoção a Nossa Senhora
da Graça, que levaram da sua terra natal, incentivou-os a construírem uma
capela sita num dos flancos da cidade, mais precisamente no Cavaco, em morro
sobranceiro à estrada Lobito-Benguela.
8 DE SETEMBRO DE 1960 - IMAGEM DE BENGUELA, PRECORRE AS RUAS DE MANTEIGAS Imagem de Nossa Sra. da Graça de Benguela | O Blogue dos ... |
A
imagem foi solenemente recebida no Lobito, a 21 de Novembro de 1960 e entregue
à Comissão representante da Comunidade manteiguense. Lobito, Benguela e
Catumbela quiseram que a imagem lhes percorresse as ruas. E só depois recolheu
à igreja do Pópulo, em Benguela, até à noite do dia 7 de Dezembro. Nessa tarde
foi benzida a capela que toma o nome de Nossa Senhora da Graça e entronizada a
respetiva imagem. A própria zona do Cavaco se chama agora “ A Graça”. Ali se
celebram em homenagem a Nossa Senhora festejos semelhantes aos de Manteigas.
É
hoje uma grande paróquia com um santuário que congrega multidões de fiéis.
Fica
assim aqui, um cheirinho do que pode encontrar no volume deste transmontano de
Mondim de Basto, que será apresentado ao público no dia 22 de Fevereiro, na
Biblioteca de São Lázaro, Rua do Saco, 1, LISBOA.
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