terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Terapia de dor (Astor) - Sociedade portuguesa de Nefrologia - Electrofisiologia - Hospitais Cuf (José de Mello) - Fundo de eficiência energética - Simpósio da doença Fabry em Óbidos




Candidaturas abertas até ao dia 10 de Dezembro
Reconhecimento da investigação na área da dor
A Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor (ASTOR) e a Grünenthal criaram um prémio destinado a galardoar trabalhos originais em língua portuguesa sobre aspetos de investigação clínica no âmbito do tratamento da dor no adulto e na criança, ou descrição de casos clínicos, da autoria de profissionais de saúde e apresentados sob a forma de comunicação oral.
Os resumos dos trabalhos a concurso devem ser enviados até ao dia 10 de Dezembro de 2012 para o email: convenioastor@cast.pt
O Prémio Grünenthal/ASTOR, no valor de 2.500 euros será entregue e divulgado no 11º Convénio ASTOR, a realizar-se no dia 25 de Janeiro de 2013, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa
Para mais informações sobre o Prémio Grünenthal/ASTOR e regulamento consulte

 

SOCIEDADE PORTUGUESA DE NEFROLOGIA ALERTA INSUFICIENTES RENAIS CRÓNICOS
SAL PROIBIDO NO JANTAR DA CONSOADA

21 de Dezembro de 2012 – A época do Natal é uma altura em que as pessoas têm mais tendência para os excessos com a ingestão de bebidas, consumo elevado de sal, de açúcar e de fritos. É por isso que a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) alerta os doentes com insuficiência renal crónica para a necessidade de terem cuidado com a alimentação, e aponta aquele que deve ser o menu ideal da consoada de um doente e das pessoas pertencentes a um grupo de risco.

“A tendência de maior consumo de sal pode afectar a saúde do sistema cardiovascular e consequentemente do rim. A escolha da dieta por parte do médico é sempre feita de uma forma individualizada, pois uma boa alimentação é fundamental para reduzir as complicações no doente renal e melhorar a sua qualidade de vida”, refere Fernando Nolasco, presidente da SPN.
A perda da funcionalidade dos rins faz também com que o potássio se acumule no sangue. “Quando os níveis ficam muito altos, o doente tende a sentir debilidade muscular, tremores e fadiga e pode correr risco de vida”, alerta o nefrologista. Uma alimentação saudável e regrada é parte fundamental do plano de tratamento dos doentes com insuficiência renal crónica, além da terapia farmacológica e dos tratamentos convencionais (diálise, hemodiálise e transplante renal).
MENU IDEAL DE JANTAR DE CONSOADA SEGUNDOS A SPN:

  • Opte pelo bacalhau bastante demolhado (3 dias de preferência) acompanhado por uma salada de alface, couve-flor e cenoura cozida temperados apenas com um fio de azeite.
  • Os legumes devem ser cozidos em duas águas e escorridos bastante bem antes de serem servidos.
  • Se preferir carne a melhor opção é a de perú, sem pele, que pode ser cozida no forno em azeite e acompanhada por puré de batata caseiro e tomate cozido.
  • Não utilize sal em nenhum dos temperos e prefira o sabor das ervas como a salsa, alecrim, orégãos, e outros. Leia o rótulo dos alimentos para verificar a quantidade de sódio porque alguns alimentos processados concentram tanto sódio que uma única porção tem uma quantidade superior à recomendada para a ingestão diária.
  • Não recorra a produtos com designação de "baixo teor de sódio/sal", pois contêm substitutos à base de sais de potássio (ex. produtos de charcutaria).
  • Como sobremesa sugerimos fruta. Opte entre a maçã, pêra, pêssego, ananás ou framboesas frescas.
  • Os alimentos proibidos na mesa da consoada são os frutos secos e oleaginosos e as leguminosas, o queijo salgado e rico em potássio e fósforo; presunto, carnes salgadas e fumadas; conservas ou concentrados de carne e peixe; peixe salgado ou fumado, mariscos e crustáceos; sopas instantâneas, purés instantâneos, pratos comercializados; cacau, chocolate e gelados.
  • Também não deve abusar dos chamados açúcares simples como o açúcar, caramelo, mel, compotas; gorduras salgadas como a manteiga salgada, banha e toucinho.
Para além destas recomendações é importante comer lentamente, mastigando bem, e estabelecer horários regulares para as refeições, comendo todos os dias à mesma hora. Com a simples alteração dos hábitos de vida, é possível minimizar um conjunto de complicações associadas à patologia. 
Em Portugal, estima-se que 800 mil pessoas sofram de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.
Todos os anos surgem mais de 2 mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca 2 mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.



Especialistas defendem que maior longevidade dos dispositivos cardíacos traz poupanças significativas ao SNS
Lisboa, 11 de Dezembro de 2012 – Segundo os médicos especialistas na área da eletrofisiologia, a utilização de dispositivos cardíacos com maior longevidade pode trazer poupanças significativas ao Serviço Nacional de Saúde, o que ganha particular importância numa altura em que o setor da saúde em Portugal enfrenta grandes cortes orçamentais.
Daniel Bonhorst, presidente do Instituto Português do Ritmo Cardíaco (IPRC), defende que “a longevidade é uma das características mais importantes de um dispositivo implantável. Um dispositivo com uma durabilidade mais longa acarreta menos riscos para a saúde do doente, que é submetido a menos intervenções cirúrgicas para a sua substituição”.
“Isto leva a uma poupança significativa de recursos por parte dos sistemas de saúde pois cada vez que o doente necessita de um novo dispositivo, há custos iniciais substanciais inerentes à operação. A este valor acresce o que deriva do tratamento de uma eventual complicação de uma novo acto cirúrgico, como por exemplo uma infeção, que pode aumentar significativamente o valor inicial do CDI implantado”, explica o especialista.
Em Portugal estão já disponíveis cardioversores desfibrilhadores implantáveis (CDI) com 10 anos de durabilidade garantida.
Hipólito Reis, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia (APAPE) refere que “cerca de 40 por cento dos doentes que recebem um dispositivo têm menos de 65 anos e continuam vivos 10 anos após a implantação dos CDI. Estes aparelhos duravam, até agora, em média, 4 a 6 anos, o que significava a necessidade de duas cirurgias por cada década de vida, um número que, assim, cai para metade. À medida que os doentes vivem mais tempo, uma maior longevidade do dispositivo pode, portanto, traduzir-se em menos procedimentos de substituição e um menor risco de complicações”, refere o especialista do Porto.
O CDI é um aparelho capaz de monitorizar e tratar ritmos anormais do coração (arritmias) que podem levar à morte súbita. Esta atividade cardíaca rápida e/ou caótica é conhecida como taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Em Portugal morrem 27 pessoas por dia vítimas de morte súbita, uma situação que mata mais do que o cancro, o AVC e a sida juntos.

 

Hospitais cuf descobertas e cuf infante santo com vagas para internato médico

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) atribuiu, pela primeira vez, vagas para realização de internato médico no hospitalcuf infante santo  (uma vaga para Otorrinolaringologia) e hospitalcuf descobertas  (uma vaga para Imunoalergologia e outra para Pediatria). Trata-se da primeira vez que são atribuídas vagas para internato médico em hospitais privados.
“Este é um reconhecimento claro da qualidade clínica das nossas Unidades, cuja capacidade para formar médicos já tinha sido atestada pela Ordem dos Médicos, através da atribuição de idoneidade formativa a estas três especialidades”, afirma Piedade Sande Lemos, presidente do Conselho Médico da José de Mello Saúde.
 A José de Mello Saúde assume a promoção do ensino como uma prioridade e está fortemente empenhada em promover a obtenção de idoneidades formativas noutras especialidades.
Atualmente, a José de Mello Saúde dispõe de protocolos de colaboração com algumas das principais faculdades de medicina do País, assume a regência de cadeiras e os seus hospitais são afiliados para o ensino universitário.

 

Fundo de Eficiência Energética
Áreas Residencial, Indústria e Estado com novas linhas de financiamento para projetos de Eficiência Energética

O Fundo de Eficiência Energética acaba de lançar novos avisos para o financiamento de projetos e iniciativas que promovam a eficiência energética nas áreas Residencial, Indústria e Estado. Os Avisos 03-Edifício Eficiente 2012, 04-SGCIE 2012 e 05-CE.Estado 2012, são os novos avisos do FEE com candidaturas abertas a partir do dia 30 de novembro.
Numa altura em que as famílias procuram a redução da fatura energética, mantendo a mesma qualidade de vida, o Aviso 03-Edifício Eficiente 2012 vem permitir a implementação de soluções energéticas como sistemas solares térmicos e janelas eficientes em edifícios ou frações residenciais existentes.
A este aviso podem correr pessoas singulares proprietárias de edifícios unifamiliares ou de frações em edifícios multifamiliares, sendo que as comparticipações rondam os 50 por cento das despesas elegíveis, e até 1500 euros e 1250 euros para os sistemas solares térmicos e para as janelas eficientes, respetivamente.
Reforçado foi também o financiamento à Indústria, através do lançamento do Aviso 04 - SGCIE 2012 (Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia) que pretende facilitar o acesso a ferramentas para monitorização dos consumos de energia e consequentemente para uma melhoria da gestão energética.
Destinados aos operadores de instalações abrangidas pelo Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia (ARCE), no âmbito deste Aviso são financiadas a realização de auditorias energéticas (50 por cento até ao limite de 750 euros) e implementação de equipamentos e sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia (25 por cento até ao limite de 10 mil euros) conforme disposto no artigo 12º do Decreto-Lei Nº71/2008 de 15 de Abril
Destinado à administração central e local, a empresas públicas, universidades, entidades empresariais, fundações públicas, e a associações públicas ou privadas com capital maioritariamente público, o Aviso 05 - CE.Estado 2012 pretende contribuir para a persecução do objetivos do ECO.AP, programa que estabelece a obtenção de um nível de eficiência energética na ordem dos 30 por cento até 2020 nos organismos e serviços da Administração Pública.
Este novo aviso tem em vista o financiamento da execução de estudos, de análises técnicas e da criação de ferramentas e metodologias de análise que permitam auxiliar os edifícios da Administração Pública a obter a Certificação Energética. Com uma comparticipação de 100 por cento, até ao limite de 25.000 euros, este Aviso abrange também o financiamento de auditorias que possibilitem a identificação de baselines de consumos de energia para utilização no ECO.AP.
Para submeter as candidaturas deverá ser feito, previamente, o registo online, no site fee.adene.pt, e ter em conta os documentos e formulários obrigatórios.
Mais informações sobre Aviso 03-Edifício Eficiente 2012 em: http://fee.adene.pt/avisos/Paginas/Aviso-03-Edifício-Eficiente-2012.aspx
Mais informações sobre Aviso 04-SGCIE 2012 em:
Mais informações sobre Aviso 05-CE.Estado 2012 em:(http://fee.adene.pt/avisos/Paginas/Aviso-05-CE-Estado-2012.aspx

Acerca do FEE (fee.adene.pt)
O Fundo de Eficiência Energética (FEE), previsto no Decreto-Lei n.º 50/2010, de 20 de Maio, é o instrumento financeiro do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) que, de acordo com as novas metas estabelecidas pelo governo, pretende contribuir para a melhoria da eficiência energética do país - redução em 25% do consumo até 2020 - e colocar o Estado como exemplo, através da redução de 30% do respetivo consumo de energia até 2020.
Através deste Fundo e mediante abertura de Avisos, é possível apoiar projetos tecnológicos nos sectores dos transportes, residencial e serviços, indústria e Estado ou ações transversais que induzam a eficiência energética nas áreas dos comportamentos, fiscalidade, incentivos e financiamentos. Para além destas áreas, também poderão ser alvo de financiamento os projetos, que não estando previsto no PNAEE, contribuam para a eficiência energética.
Acerca da Adene ( www.adene.pt )
A ADENE – Agência para a Energia tem por missão promover e realizar atividades de interesse público no domínio da política energética e dos serviços públicos concessionados ou licenciados no sector da energia. A ADENE desenvolve a sua atividade junto dos diferentes sectores económicos e dos consumidores, visando a racionalização dos comportamentos energéticos, a aplicação de novos métodos de gestão de energia e a utilização de novas tecnologias.

Informações adicionais: Raquel Isidro :: Gonçalo Santos
LPM Comunicação
Tel. 21 850 81 10 :: Tlm. 927 413 085 :: 961571727

8 de Dezembro| 10h30 | Óbidos | I Simpósio Nacional de Doença de Fabry
Doença Rara atinge um em cada 40 mil portugueses
Atraso no diagnóstico da Doença de Fabry atinge 14 anos nos homens e 19 anos nas mulheres

Lisboa, 5 de Dezembro de 2012 – O atraso no diagnóstico da Doença de Fabry, de acordo com dados do Registo desta patologia, é de 14 anos para os homens e de 19 anos para as mulheres. Isto deve-se à natureza não específica das queixas precoces e à falta de reconhecimento dos mesmos como manifestações desta doença rara. Com vista a promover o diagnóstico atempado e para debater tratamento desta patologia, cerca de 100 profissionais de saúde irão participar no I Simpósio Nacional de Doença de Fabry, uma reunião científica que terá lugar no dia 8 de Dezembro, às 10h30, em Óbidos.
A patologia representa um desafio para os especialistas que a tratam pela multiplicidade de manifestações que apresenta. Apesar de a doença se manifestar frequentemente na infância ou na adolescência, muitas vezes só é diagnosticada na idade adulta. “Cada portador da doença de Fabry é um caso único, em termos de idade da apresentação da doença, sintomas de início e de progressão da patologia. Os homens e uma parte das mulheres manifestam os primeiros sintomas na infância. Na forma clássica, que ocorre na maioria dos homens afetados, a doença manifesta-se frequentemente com episódios de dor lancinante tipo queimadura (acroparestesias) nas extremidades. Estes episódios de dor podem acompanhar-se de febre, dores articulares e, podem ser confundidas com dores de origem reumática”, explica Idalina Beirão, nefrologista do Centro Hospitalar do Porto.
Outras manifestações da doença na infância passam pela diminuição da sudação, dor abdominal e diarreia, zumbidos, perda subjetiva de audição, lesões vasculares cutâneas e pelas opacidades assintomáticas da córnea, que podem desempenhar um papel importante na deteção e no diagnóstico precoce dos doentes.
Já na idade adulta, “os sintomas neurológicos periféricos podem diminuir de intensidade, e aparecem as manifestações renais, cardíacas e cerebrovasculares. As complicações tardias incluem a insuficiência renal crónica, a cardiomiopatia, o acidente vascular cerebral (AVC) prematuro e a morte prematura. Estes sintomas levam a uma diminuição do bem-estar físico e funcional dos doentes e dos seus familiares, influenciam o desempenho escolar ou a carreira profissional e limitam os doentes nas suas atividades sociais e físicas”, afirma a especialista.
O diagnóstico pode ser efetuado com uma amostra de sangue seco, colhido em papel de filtro. Idalina Beirão defende que “caso de confirme o diagnóstico de doença de Fabry, deve ser feito o aconselhamento genético que permite proporcionar aos doentes e aos seus familiares informação sobre a história natural da doença, as opções terapêuticas e para identificar os membros da família com doença de Fabry não diagnosticados numa fase relativamente precoce da sua doença. Os doentes podem ser avisados da probabilidade dos seus irmãos, parentes e futuros filhos poderem herdar a doença ou de serem portadores do gene que causa a doença”.
Em Portugal os doentes podem ser tratados com uma das duas terapêuticas de substituição enzimática disponíveis para compensar funcionalmente a deficiência de alfa-galactosidase. O tratamento tem que ser feito durante toda a vida do doente, de forma a evitar o aparecimento ou atenuar os sintomas incapacitantes anteriormente descritos.
Permitir aos médicos identificar mais rapidamente e tratar com mais eficácia a Doença de Fabry é o principal objetivo deste simpósio, onde serão abordados aspetos do diagnóstico e populações de risco da patologia, história natural da doença, bem como questões relacionadas com o tratamento no contexto económico adverso em que vivemos atualmente.
Para mais informações/contactos médicos:
Guess What PRSusana Vianasviana@guesswhatpr.comTelefone: (+351) 218 446 391

De Jornal do Norte para Tempo Caminhado
 

 

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