segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Árvore de Cristo de Dostöiewsky


Clássicos de Natal (2)
 
De Dostöiewsky (1821-1881), Nietzsche pronunciou-se da seguinte forma: Foi o único que me ensinou alguma coisa de psicologia. Por ironia do destino, no ano de 1849, a 24 de Dezembro (noite de Natal), algemado nos pés, Fiódor Dostöiewsky foi deportado para a Sibéria, onde, em companhia de assassinos, ladrões e outro tipo de malfeitores, partilhando o uniforme cinzento e preto da infâmia, numa cela nauseabunda, tornando-se íntimo da fome, esteve durante quatro longos anos. Só em 1880, por altura das comemorações de Pouchkine, os seus pares lhe reconheceram o talento.
Este conto sublime, do qual aqui damos conta, discorre sobre a precaridade da existência e a subtileza do amor. E expressa o sentido idílico e redentor da morte.

 
 




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