Clássicos de Natal (2)
De
Dostöiewsky (1821-1881), Nietzsche pronunciou-se da seguinte forma: Foi o único que me ensinou alguma coisa de
psicologia. Por ironia do destino, no ano de 1849, a 24 de Dezembro
(noite de Natal), algemado nos pés, Fiódor Dostöiewsky foi deportado para a
Sibéria, onde, em companhia de assassinos, ladrões e outro tipo de malfeitores,
partilhando o uniforme cinzento e preto da infâmia, numa cela nauseabunda,
tornando-se íntimo da fome, esteve durante quatro longos anos. Só em 1880, por altura
das comemorações de Pouchkine, os seus pares lhe reconheceram o talento.
Este
conto sublime, do qual aqui damos conta, discorre sobre a precaridade da
existência e a subtileza do amor. E expressa o sentido idílico e redentor da
morte.
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