ISLÂNDIA |
Um texto apócrifo que não merece crédito
O texto que atribuem
a Mia Couto, na verdade um apócrifo (até prova em contrário), pelas razões já
aqui, neste local, expostas, há mais de dois meses que andava desaparecido. Reapareceu,
ressuscitando das cinzas como a Fénix,
agora com nova roupagem. Emoldurado por ramos de flores, com letras a azul e debruado por três filetes a ouro.
Por acaso? Não. É um texto apologético.
Que faz a apologia das situações que levaram o País à bancarrota, manipulando os leitores. Aliás, técnica muito usada por
regimes escabrosos como o nazismo e o estalinismo. Para este texto, a culpa
deve “morrer solteira”, porque a culpa é de todos (pasme-se!), como se todos
fossem culpados pelas negociatas das PPP, dos vários escândalos financeiros,
políticos e sociais!
Esses textos
aparecem porque é já notório no ar o murmúrio popular, depois das atitudes da
Associação Sindical de Juízes, do ACP, do Professor Domingos Ferreira, do juiz
Carlos Moreno, do fiscalista Caiado Guerreiro, e do Professor Medina Carreira,
que os antecedeu em muito.
Na Islândia, o
murmúrio popular, levou um primeiro-ministro à barra dos tribunais. É certo que
saiu ilibado, num julgamento justo. Contudo, quando se desenvolveu este caso,
estavam ainda a ser julgados 20 banqueiros.
Estivesse o País
à altura, estes textos apócrifos não circulavam, e os responsáveis pela
bancarrota do País teriam um julgamento justo. Mas os ventos nórdicos sopram
desfavoráveis.
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