Tomo
a liberdade de reproduzir uma síntese deste oportuno artigo de Alexandre
Parafita: «Foi em 1998, pela mão ousada e incansável de Torres Pereira, que
a UTAD, então ainda uma criança com apenas doze anos de vida como Universidade,
apresentou uma candidatura irrepreensível, tendo a participação do Prof. Nuno
Grande, ilustre vila-realense, fundador do Instituto de Ciências Biomédicas
Abel Salazar e antigo diretor da Faculdade de Medicina do Porto, com a garantia
de um corpo docente de qualidade. Tinha também todos os estudos e pareceres que
se impunham e, sobretudo, a participação do Centro Hospitalar de Vila Real,
como futuro Hospital Universitário e que evoluiu, entretanto, para Centro
Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, já então uma das melhores unidades
de saúde do interior do país».
O
jornalista Alexandre Parafita que, ao tempo, como agora, foi e continua a ser
uma das vozes mais audíveis de Trás-os-Montes e Alto Douro, ao serviço do
diário Comércio do Porto, nunca silenciou as traições de
políticos que tudo fizeram para empobrecer a mais antiga província portuguesa.
Foi este ousado Transmontano que, como docente universitário, como jornalista,
e, sobretudo, com a coerência que a justiça impõe, soube distinguir as duas
causas: a informação e a verdade.
Já a
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro existia, há doze anos, quando «Torres
Pereira, seu reitor, apresentou uma candidatura irrepreensível, tendo a
participação do Prof. Nuno Grande, ilustre vila-realense, fundador do Instituto
de Ciências Biomédicas Abel Salazar e antigo diretor da Faculdade de Medicina
do Porto, com a garantia de um corpo docente de qualidade». Do mesmo modo,
já existiam os necessários estudos e pareceres que se impunham e, sobretudo,
com a participação do Centro Hospitalar de Vila Real, como futuro Hospital
Universitário.
Lamentavelmente
- como transmontano e decano dos jornalistas portugueses - subscrevo aquilo que
Alexandre Parafita exarou no penúltimo parágrafo deste seu correto, oportuno e
louvável desabafo contra o então primeiro ministro José Sócrates. «Surpreendendo
tudo e todos, o então ministro José Sócrates resolveu puxar a brasa à sua
sardinha e levou o Curso de Medicina para a Covilhã. Ele que se dizia um amigo
de Trás-os-Montes por força das suas raízes em Vilar de Maçada. Escrevi na
altura um artigo na imprensa, onde dizia: «Com amigos assim, Trás-os-Montes não
precisa de inimigos».
Barroso
da Fonte


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