Acabou de nos chegar a casa por mãos amigas. Ainda não o
lemos, mas conhecemos o conteúdo. Por essa razão nos apressámos a ler a
introdução, e a lista dos salteadores que deram cabo do país. À cabeça, um nome
bem conhecido: José Sócrates.
O título foi bem escolhido. Melhor ainda a frase que o acompanha: " Esta é uma terra em que se cortam as árvores para que não façam sombra aos arbustos".
O seu autor, Filipe Pinhal, conhece bem estes meandros.
Para a semana contamos continuar a sua divulgação, com uma breve recensão.
Como pode esperar-se progresso e desenvolvimento de um país que não tem elites, nem governantes, nem capitalistas, nem capital, nem patrões sabedores, nem trabalhadores que gostem do que fazem? Não tendo elites, Portugal também não tem, nem nunca teve, capitalistas. Teve ricos, que é uma espécie muito diferente.
O capitalista desbrava horizontes e constrói impérios, o rico compra iates, aviões, carros de luxo e ilhas no Brasil. E que dizer de trabalhadores que se empolgaram com a ocupação das fábricas e dos campos, com a expulsão dos donos e com o saneamento dos chefes, sem verem que estavam a precipitar o seu próprio desemprego?
Filipe Pinhal
Filipe Pinhal nasceu em Sesimbra, em 1946. Em 1970, licenciou-se em Finanças no ISCEF. Enquanto cumpria serviço militar na Armada – 1970 a 1973 – foi docente no ISCEF, lecionando às cadeiras de Matemáticas Gerais. Em 1973, iniciou funções bancárias no Banco da Agricultura, passando, sucessivamente pelo Ministério do Comércio Interno, no VI Governo Provisório e pelo Ministério das Finanças, nos I e II Governos Constitucionais. Entre 1978 e 1985, exerceu funções de (...)

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