segunda-feira, 31 de março de 2025

Aves e animais do souto

 

Estou atolado no que penso ser o meu sétimo e último livro sobre a Castanha e, sem querer, tropeço nesta maravilha (in Memórias da Maria Castanha) e que tem por trás muito trabalho de pesquisa.

Melhor dizendo, ando a fossar na sinonímia, que também me surpreende e acho que vai ser pior do que escavar o grande túnel de águas pluviais de Lisboa.

Oxalá que Deus me dê força para levar as cartas a Garcia.

Abraço.

 

Aves e animais do souto 

– Algumas aves habitam os soutos e são um elo deste ecossistema. Estas aves diferem com as estações do ano e as diversas espécies de souto: soutos mansos, soutos bravos ou castinçais, soutos velhos, soutos novos, soutos arados, soutos em pousio e com pasto.

O que vem a seguir estava numa das centenas de notas de rodapé:

 

As aves de rapina diurnas típicas das florestas, presentes em especial nos castinçais maduros, sãoo Gavião (Accipiter nisus)Falcão e o Açor (Accipiter gentilis). No souto manso nidifica a Águia-de-asa-redonda (Buteo-buteo), o Falcão-abelheiro (Pernis apivorus) e o Pombo-torcaz (Columba palumbus). Entre as aves de rapina nocturnas pode habitar (caçar e nidificar) o souto, ocasionalmente, a Coruja-das-torres (Tyto alba) (nas talocas dos castanheiros velhos), a Coruja-do-mato (Strix aluco), o Bufo-pequeno (Asio otus). A Coruja-do-mato (Strix aluco), designada popularmente como Moucho, é a ave de rapina mais característica do souto e daí o dito «cada moucho em seu souto». O pássaro carpinteiro está bem presente e é indicador de boa saúde do souto, sendo mais visto o Pica-pau-verde e seguem-se o Pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major) e o Pica-pau-malhado-pequeno (Dendrocopos minor) (pássaro raro). No souto bravo aparecem especies como a Carriça (Troglodytes troglodytes), e o Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula). Pode nidificar no castanheiro duma aldeia o Rabirrubio-de-testa-branca (Phoenicurus phoenicurus). No souto habitam quase todos os tordos no Inverno, refugiando-se ou alimentando-se nos soutos ralos: Tordo-real (Turdus pilares), Tordo-ruivo (Turdus illiacus), Tordela (Turdus viscivorus) e, o mais florestal de todos, o Tordo-músico (Turdus philomelos) e o seu parente o ubiquista Melro-preto (Turdus merula). Entre as toutinegras a mais representativa é a Toutinegra-de-barrete-preto (Sylvia atricapilla). Já nas copas aparece a Felosa-comum (Phylloscopus collybita) como invernante, e a Felosa-ibérica (Phylloscopus ibericus) na Primavera-Verão. Em soutos velhos pode aninhar o Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata), em época de migração abrigar o Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca). 


Utilizam o souto de forma contínua ou ocasionalmente o Chapim-rabilongo (Aegithalos caudatus), o Chapim-azul (Paru caeruleus), o Chapim-real (Paru major), o Chapim-de-poupa (Paru cristatus). Povoam o souto a trepadeira-azul (Sitta europaea) e a trepadeira-comum (Certhia brachydactila). É frequente ver o Gaio (Garrulus glandarius) e ouvir-se algum Papa-figos ou Marlante (Oriolus oriolus). A Gralha-preta ou Corvo (Corvus Corona), o Estorninho-preto (Sturnus unicolor), o Pardal (Passer domesticus). As espécies de fringílidas refugiam-se no Inverno para pousar ou dormir como o Tentilhão (Fringilla coelebs), o Tentilhão-Montes (Fringilla montifringilla), o Chamariz (Serinus serinus), o Verdilhão (Carduelis chloris), o Pintassilgo (Carduelis Carduelis) o Lugre (Carduelis spinus), o Pintarroxo (Carduelis cannabina), o Dom-Fafe (Pyrrhula pyrrhula), e o Bico-grossudo (Coccothraustes coccothraustes). As espécies mais representativas do souto são: a Coruja-do-mato, a trepadeira-azul, a trepadeira-comum, o Gaio, e o Peto-verde (Picus viridis) (Texto original, em galego, de Xosé Ramón Reigada e por nós adaptado para Português). Nos soutos e castinçais podemos encontrar alguns mamíferos como o lobo (Canis lúpus – em extinção), o gato-bravo (Felis silvestris), o ouriço-cacheiro (Erinaceus-europaeus), o javali (Sus scrofa), o veado (Venatu- o animal que mais castanha devora, bem mais que o javali), a raposa (Vulpes vulpes), o texugo ou teixugo (Meles meles), a doninha (Mustela nivalis), a gineta (Genetta genetta), o esquilo (Sciurus vulgaris), o coelho (Oryctolagus cuniculus), a lontra (Lutra lutra), a toupeira-comum (Talpa europaea) e várias espécies de morcegos (Biologia e Ecologia das Florestas do Castanheiro, de Jorge Paiva, in Silva, 2007).


Jorge Lage

 

Garry Kasparov insurge-se contra a corrupção na Rússia !

 

Protestos em Gaza contra o HAMAS !

 

domingo, 30 de março de 2025

Inocêncio Pereira faleceu: Um herói da imprensa regional

 


Inocêncio Pereira faleceu: Um herói da imprensa regional


Faleceu dia 23 de Março o jornalista transmontano Inocêncio Augusto Pereira, director do semanário «Mensageiro de Bragança».

Alexandre Parafita, padrinho das novas gerações de jornalistas, foi dos primeiros amigos do setor comunicacional a noticiar o falecimento. E usou para com – o agora falecido - Inocêncio Pereira uma despedida fraternal: «Vai em paz! velho companheiro!». E acrescentou: «Jornalista de corpo e alma, foi um verdadeiro herói da imprensa regional. Salvou da falência, em 1976, o Mensageiro de Bragança, quando, no período do PREC, a imprensa regional ligada à Igreja foi seriamente ameaçada. Contra ventos e marés, como chefe de redação, diretor e administrador, transformou o Mensageiro num dos mais influentes órgãos da imprensa de inspiração cristã, nomeadamente da imprensa transmontana».

Inocêncio Pereira tinha 92 anos e repartiu a sua vida por Angola e Bragança. Foi um seguidor e aprendiz do fundador e diretor deste Jornal, Dr. Eduardo Pinto Soares. Tiveram vida semelhante, no espaço, no tempo,na formação religiosa e, sobretudo, na profissão que foi o Jornalismo. Formados na metrópole, ambos foram seduzidos por Angola, onde fundaram, dirigiram e se tornaram símbolos nos territórios, deixando obra e serviço à sociedade, até retornarem à terra natal.

O signatário desta nota cronológica beneficiou do saber e do fazer de ambos. De Pinto Soares (falecido em 2017) herdou-lhe o epíteto de «Decano dos jornalista portugueses vivos». Colaborou muitos anos neste seu jornal. E do Inocêncio Pereira herdei a amizade, a experiência e o telurismo.

Do Dicionário dos mais ilustres Transmontanos e Alto Durienses respigámos a sinopse biográfica de Inocêncio Pereira:

«Nasceu em 12.11.1932, em Rio Frio ‑ Paçó, concelho de Bra­gança e fez o bacharelato em Ciências Religiosas: teologia. Foi simultanea­mente Professor e Jorna­lista. Desde 12.11.1976 foi diretor‑adjunto do Mensageiro de Bragança. De 1970 a 1975 exerceu o cargo de Chefe de redação/adjunto dos Serviços de Rádio EccIesia­ - Emissora Católica de Angola. A partir de 1978 foi nomeado correspondente, para o distrito de Bragança, da Rádio Renascença, Anop/Lusa, e dos Jornais: Correio da Manhã, Co­mércio do Porto e Tribuna. Em 1977 visi­tou Israel na qualidade de jornalista. Em 1979 visitou a Espanha e a França, por largo período de tempo, resultando essa visita de estudo no livro: Emigração a partir de Trás­‑os‑Montes.

Entre 1981 e 1983 orientou o curso de Jornalismo no Seminário de S. José de Bragança. Em 1985 promoveu e lançou a Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Nordeste Transmontano, de que foi Presidente. Em 1984 promoveu e reali­zou o II Encontro de Escritores e Jornalis­tas de Trás‑os‑Montes. Em 1987 foi louva­do pelo Secretário de Estado da Comunica­ção Social pelos "serviços relevantes pres­tados à C. S. e pela sua dedicação permanen­te ao Jornalismo e à Informação". Em 1995 editou a Biografia do Director da Emissora Católica de Angola ‑ P.e José Maria Perei­ra, falecido no Brasil e sendo um benemé­rito de Angola. Igualmente em 1995 histo­riou os 20 anos de Emissora Católica em Angola ao serviço do Povo Angolano. De 1947 a 1956 fez vários cursos, nomeada­mente em Turim, Itália,  e em Paris, a especialida­de em Artes Gráficas. Em 1957 e 1975 lec­cionou na Escola Profissional de Santa Cla­ra de Vila do Conde, na Escola Profissio­nal de Santo António de Izeda, no Instituto Mouzinho de Albuquerque na Namaacha (Moçambique) e no Colégio de Santa Tere­sinha (Luanda). De 1976 até 1997 le­cionou na Escola Secundária Miguel Torga, em Bragança.

Depois de acabar o noviciado e o magistério (1950-1955) e depois de ter trabalhado em diversas Casas Salesianas do continente e do então Ultramar Português, pediu dispensa de votos, mantendo-se membro da Família Salesiana.

Entre 1971 e 1976 ainda trabalhou na diocese de Luanda, a pedido do Bispo D. Moysés Alves de Pinho. Aí foi chefe adjunto dos Serviços de Produção da Rádio Ecclésia - Emissora Católica de Angola. Ainda em Angola desenvolveu assinalável colaboração e aprendizagem para, no regresso a Bragança, ao serviço do Mensageiro, quer na rádio, quer no jornal fazer trabalho insano, desde o período em que o Mensageiro estava em crise profunda até que atingiu o auge». Entretanto, em Maio de 2016 Inocêncio Pereira publicou o livro Edição Comemorativa das Bodas de Diamante do Mensageiro de Bragança 1940-2015 que inseriu uma Apresentação, do Bispo de Bragança-Miranda; um prefácio do então presidente da Câmara, Hernâni Dinis Venâncio Dias; uma introdução de Fernando Calado e uma nota explicativa do autor que explica as motivações dos momentos bons e maus. assinalando as comemorações das Bodas de Diamante.

Sempre o Prof. Inocêncio Pereira, com o seu sentido prático da vida, esteve do lado bom daquilo que urgia implementar. Ao longo de décadas, no Mensageiro de Bragança e noutros órgãos de informação, foi o guerreiro de todas as horas.

Tive conhecimento de que foi injustiçado, depois de 28 anos de dedicação ao Mensageiro de Bragança, onde foi, sucessivamente, chefe de redação, administrador, diretor adjunto e diretor. Sei que pegou no Jornal em 1976, quando estava falido e sem instalações. A pedido de D. Manuel, Bispo de Bragança, assumiu a reabilitação, comprou instalações, adquiriu viaturas, equipamento informático, criou 10 postos de trabalho e legou, à sua saída: 650 mil euros!

Talvez ninguém estivesse em tão favoráveis condições para elaborar o historial desses 75 anos como o Prof. Inocêncio Pereira. Animado por alguns sacerdotes da diocese que não anteviam voluntários para levar a cabo tão árdua tarefa, produziu a obra que custou 2.500 euros. Ainda soube que a Câmara adquiriu mil euros de exemplares. E a União de Freguesias da Diocese colaborou com 250 euros. O resto saiu do seu bolso.

O provérbio diz que a moralidade, deve começar por nós, para podermos ser úteis aos outros. De certeza esses baixos não ocorreram nos 28 anos de dedicação exclusiva do Prof. Inocêncio Pereira.

O esforço do falecido jornalista Inocêncio Pereira merece encómios a todos os títulos. E oxalá que Bragança coloque, na praça pública, o nome de Inocêncio Pereira. E que nunca faça como a Câmara de Matosinhos, que esqueceu, injustamente, o saudoso Dr. Eduardo Pinto Soares, que fundou este jornal, condignamente continuado pelo filho João e demais Família, criando postos de trabalho, dando voz aos a essa cidade e enriquecendo culturalmente os seus habitantes.

 

Barroso da Fonte

 

Entre o CHEGA e o PS, as diferenças não são nenhuumas!

 

O que é que esta gente queria? Que o Primeiro-ministro fosse para a fila? Este igualitarismo bacoco, prejudicando os melhores para favorecer os piores, foi uma das principais causas para o atraso do País...

Enfim, entre o CHEGA e o PS, as diferenças não são nenhuumas!


Salsaparrilha X sobre o Bloco de Esquerda

 

sábado, 29 de março de 2025

Continua a campanha suja contra Montenegro

E lá anda o pasquim do costume a corroborar notícia saída noutro pasquim: o Expresso...
Ou seja, há interesse, por parte dos grandes escritórios, insistirem nesta campanha suja em relação ao Primeiro-ministro, Luís Montenegro. Porque insistem num parecer, quando o que Luís Montenegro fez, foi prestar um serviço!
Lida com atenção a notícia, continuamos no campo das INSINUAÇÕES.
Pergunta-se: O que é que o betão tem a ver com o "parecer"?
Pior ainda é este pequeno pormenor execrável, sabendo que ontem o Primeiro-ministro teve que ser internado no Santa Maria:


O CM, neste caso, tem sido um autêntico pasquim.  O que é que estas bestas queriam? Que o Primeiro-ministro fosse para a fila? Este igualitarismo bacoco, prejudicando os melhores para favorecer os piores, foi uma das principais causas para o atraso do País...


Esplendores - O Bloco e os seus idosos...

 



Palestinianos protestam contra o HAMAS em Gaza


Até que enfim os Palestinos perceberam qual é o problema!



sexta-feira, 28 de março de 2025

Recordando um ilustre Barrosão: José Taboada - Durante 20 anos presidiu à Câmara de Porto Santo

 


Recordando um ilustre Barrosão: José Taboada

Durante 20 anos presidiu à Câmara de Porto Santo.

1. José António Taboada nasceu em Montalegre, em 07‑01‑1920. Faleceu na Madeira, em Junho do ano 2000. Foi Presidente da Câmara de Porto Santo, du­rante vinte anos. Colaborou em diversos jornais e esteve ligado à fundação de algu­mas instituições, como a Casa de Barroso e a Casa Regional dos Transmontanos e Alto Durienses do Porto. Nos difíceis anos de 1920, era muito difícil ser funcionário público na própria vila onde se nascera, mas conseguiu um emprego no Estado que lhe permitiu ser transferido para Vila Pouca de Aguiar e, mais tarde, para o Porto Santo, na Madeira. Entre Porto Santo e a Madeira, prosseguiu funções até impor a sua simpatia e competência, conseguindo concorrer à Câmara local.

A esposa nasceu em Codeçoso da Chã e, dela, teve uma filha e um filho: Adozinda Afonso e Francisco António Caldas Taboada[1]. Esta fixou-se em Santiago de Cacém, onde foi Notária; e o filho - o Engº Francisco Taboada - foi empresário de sucesso na ilha da Madeira. Quando, em 2001, publiquei o 2º volume do Dicionário dos mais ilustres Transmontanos e Alto Durienses, convidei-o para elaborar a biografia do seu Pai, que conheci quando ambos colaborávamos no jornal a Voz de Trás-os-Montes. Esse testemunho saiu nas páginas 358 e 359 do referido volume.

José António Taboada faleceu há 25 anos e repousa na ilha do Porto Santo. Bem merecia o seu nome num espaço da vila onde nasceu. Pela verticalidade que manteve nos 80 anos de vida, entendi transcrever aqui essa nota biográfica assinada pelo seu filho Francisco, visando trazer à memória dos leitores, um barrosão de créditos firmados. Aqui fica esse testemunho:

«Nascido em Montalegre, José António Taboada exerceu, desde muito jo­vem, o cargo de ajudante de notário na sua terra natal. Nessas funções, desde muito cedo, calcorreou, a pé, a cavalo ou de bicicleta, meios de transporte disponíveis na primeira metade do século XX. Filho mais velho de uma família numerosa e pouco abastada, ajudou a criar os irmãos mais novos, já que muito cedo perdera o pai. Dotado de um enorme sentido humano e de uma grande paixão pela escrita, ávido pela leitura, cedo começou a dedicar‑se à literatura e à colaboração em várias publi­cações da época. No início dos anos ses­senta, em 1962, surge‑lhe a oportunidade de ocupar e exercer as funções de Notário da Ilha de Porto Santo, no Arquipélago da Madeira. Cedo a administração pública re­conhece as suas capacidades intelectuais e, dois anos depois, é convidado para Presi­dente da Câmara Municipal de Porto San­to, cargo que exerceu durante 14 anos. Des­cobre então outra grande paixão da sua vida, a Política. Reconhecido pela grande obra feita na Ilha, José António Taboada foi recon­duzido nas funções de primeira figura polí­tica e pública do concelho. Mesmo após a revolução dos cravos, em 1974, exerceu essas funções, até à sua aposentação. A par­tir daí, deixa a política activa e volta às paixões da leitura e da escrita. Dotado de uma cultura geral invejável, escreve e cola­bora com publicações nacionais e regionais. Escreveu regularmente em jornais do Bar­roso e participa na fundação do Notícias da Madeira, jornal diário editado no Funchal. Divide o resto da sua vida entre dois amo­res. A Madeira e a sua terra natal. Montalegre, as suas aldeias e costumes nunca deixaram de estar no seu coração. Sempre que podia dava uma fugida ao Barroso e vivia intensamente as feiras do fumeiro, as chegas de bois, e todas as manifestações sócio culturais do seu Barro­so. Ajudou‑me a reforçar a paixão que eu próprio tenho por Montalegre e pelo Barro­so, que é também a minha terra natal, con­tando‑me factos passados da sua história, e enchendo a minha casa de toda a literatura disponível sobre o nosso concelho. Lem­bro‑me de recentemente ter lido "Terra Fria" por sua influência. Passado em Padornelos, o romance deu‑me a visão de um tempo que eu já não conheci, mas que facilmente imaginei pela excelente narrativa de Ferreira de Castro. De trato simples, de conversa fácil, José António Taboada não perdia um bom momento de convívio. Bom conversa­dor tinha sempre uma história para contar e cativava a atenção de quantos o rodeavam. Homem de bem, sem grandes ambições materiais, tinha um enorme gosto pela vida, com uma atitude extremamente positiva perante as dificuldades e uma grande sere­nidade quanto ao futuro. Conquistava facil­mente a simpatia e amizade de quantos o conheciam e, apesar da sua idade, era im­pressionante a forma como se relacionava com os jovens e como se enquadrava, per­feitamente, em qualquer ambiente e forma de estar nos nossos tempos. O seu desapa­recimento foi sentido e a sua actividade política e social reconhecida pelas mais altas entidades políticas da Região Autónoma da Madeira, entre as quais, a Assembleia Legislativa Regional, o seu Presidente, de­putados e a própria Presidência do Gover­no. Com oitenta anos, sofrendo de doença grave prolongada, leu e escreveu até ao li­mite das suas forças, mantendo uma luci­dez perfeita até ao seu último dia de vida. Impressionante foi a forma como resistiu à doença com toda a força e dignidade. Não admira, era um Transmontano, de quem eu vou ter muitas saudades».

Barroso da Fonte


[1] Francisco António Caldas Taboada nasceu em Montalegre, em 16‑11‑1955. Especializou‑se em Engenharia Elétrica e, além de sócio, foi Presidente da empresa Taboada e Barros, SA. Anteriormente fora Dirigente da EEM ‑ Empresa de Electricidade da Ma­deira. A edição n.° 4 (Junho/1999) da revista Exame citou-o entre os 2500 quadros que mandam em Portugal.


Estudar Camilo

 

Diário do Minho

Como a imprensa manipula os cidadãos

É com estes "detalhes" que influenciam a opinião pública.

Última década -  90% do tempo com governos de António Costa... mas colocam foto de Montenegro.




Três "Influencers" suspeitos de violarem jovem de 16 anos.


Quem destrói intencional/ a vida de outrem perde o direito à sua própria vida, quem rouba ou destrói intencional/ bens alheios terá de os pagar nem q seja com trabalho forçado Enqt as penas forem leves e os direitos dos criminosos contarem mais q os das vítimas, o crime compensa


quinta-feira, 27 de março de 2025

Prémio Literário António Cabral 2025 - Regulamento

 

Câmara Municipal de Vila Real

Grémio Literário A. M. Pires Cabral  

 

Prémio Literário António Cabral

     2025

 

— Regulamento —

 

            1. O Prémio Literário António Cabral, instituído pela Câmara Municipal de Vila Real, tem a forma de concurso. e destina-se a galardoar uma obra de poesia em português, publicada em livro, em 1.ª edição, no ano de 2024.  

            2. O valor monetário do Prémio Literário António Cabral ‒ 2025 é de 5.000 (cinco mil) euros.  

            3. De cada livro concorrente serão enviados por correio para o Grémio Literário A. M. Pires Cabral (Rua Madame Brouillard, Edifício da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira − 5000-573 Vila Real) ou entregues em mão no mesmo local quatro exemplares (sem direito a devolução) destinados a cada um dos membros do júri e à biblioteca do Grémio Literário. 

            4. Só serão admitidos a concurso os livros que se encontrem em poder do Grémio Literário até ao dia 1 de Julho de 2025. 

             5. A Câmara Municipal de Vila Real designará um Júri composto por três elementos de reconhecido mérito, que disporá de trinta dias para deliberar. 

            6. A deliberação do Júri não é passível de recurso. 

            7. São excluídas a atribuição ex aequo e as menções honrosas.  

            8. O Júri lavrará uma acta final justificativa da deliberação tomada, que poderá conter declarações de voto.  

            9. O Prémio Literário António Cabral ‒ 2025 não será atribuído se o Júri entender que nenhuma das obras a concurso tem mérito suficiente. 

            10. Logo após a deliberação do Júri, será feito o anúncio da obra premiada.  

            11. A entrega do Prémio Literário António Cabral ‒ 2025 ao autor da obra vencedora será feita em sessão pública a realizar em data a anunciar 

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Zelensky humilha o cleptocrata russo, Putin

Putin é um aldrabão, um assassino de guerra, um cleptocrata, que juntamente com os outros cleptocratas roubou o Estado Russo, ou seja, o Pov...

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