RUMO À CLARIDADE
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anos, acabados de fazer…
Oitenta e quatro anos completei
E, muito pouco ou nada, aproveitei
No saber, no viver ou no amar,
Talvez, face à ausência de
sonhar.
Sinto-me pobre, ao ver que pouco dei.
Tudo devo àqueles com quem privei.
Continuo a viver, a caminhar
Na procura do Bem, e decifrar
A razão mais profunda do Além.
A ânsia escondo, quando ao peito vem,
O medo dum encontro com a Verdade.
Idealizo a mística de um Ser
Que anuncie outonal entardecer:
Folhas caídas, rumo à Eternidade!
João
Afonso
S. Domingos de Rana, aos 2 JAN 2025
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