Jean Francois Millet - Shepherdess with her Flock 1863 (?).
Guerreira do Monte Farinha
e do Alvão
Gostava de dedicar um gesto emprestado num poema para a
Maria da Graça.
Todos os elogios que façamos a esta lutadora transmontana
que tudo faz para nos elevar e divulgar, no meio de uma modéstia como conheço
poucas assim.
A Maria da Graça pensa em nós e, por vezes, esquece-se dela.
Assim, divulgo este belo poema, retirado do livro «O Vale», de Abílio
Bastos:
Abadim chorou a Pastora
Há sempre uma
Primavera,
Onde existe uma
pastora...
De voz doce e sedutora,
Guia um rebanho
bailando…
Qual mancha
branca ondulando,
Que o sol de
mansinho aquece.
Há sempre uma
flor que cresce,
Onde existe uma
pastora...
E é tão linda, a
Primavera...
Quando existe
uma pastora...
Pelas nuvens, a
pastora escolhe o tempo
E o som prás
palavras que desenha
Nas cores de um
arco-íris uma ribeira
Num bailado de
cigana, uma montanha.
E é mais linda a
Primavera...
Quando existe
uma pastora...
A M.ª
da Graça como uma pastora de sonhos quando deixou o cume de Nossa Senhora da
Graça e fez-se à vida, tornou-se incansável na divulgação dos valores
transmontanos.
Quanto
lhe devemos!
Por
isso somos surpreendidos com o bel desfiar de mais um poema de Barroso da Fonte
e de um belo prefácio. Barroso da Fonte tanto merece!
Por
tudo e por isto, que Nossa Senhora da Graça a cubra de bênçãos e de muita
saúde.
Jorge Lage.
bem linda a Pastorinha! E que belo Poema... e este livrinho de Abílio Bastos , lindo por "dentro" e lindo por fora !
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