quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Abadim chorou a Pastora

                                 Jean Francois Millet - Shepherdess with her Flock 1863 (?).

 

Guerreira do Monte Farinha e do Alvão

Gostava de dedicar um gesto emprestado num poema para a Maria da Graça.

Todos os elogios que façamos a esta lutadora transmontana que tudo faz para nos elevar e divulgar, no meio de uma modéstia como conheço poucas assim.

A Maria da Graça pensa em nós e, por vezes, esquece-se dela. Assim, divulgo este belo poema, retirado do livro «O Vale», de Abílio Bastos: 

 


Abadim chorou a Pastora

 

Há sempre uma Primavera,

Onde existe uma pastora...

De voz doce e sedutora,

Guia um rebanho bailando…

Qual mancha branca ondulando,

Que o sol de mansinho aquece. 

Há sempre uma flor que cresce,

Onde existe uma pastora...

E é tão linda, a Primavera...

Quando existe uma pastora...

 

Pelas nuvens, a pastora escolhe o tempo

E o som prás palavras que desenha

Nas cores de um arco-íris uma ribeira

Num bailado de cigana, uma montanha.

E é mais linda a Primavera...

Quando existe uma pastora... 



A M.ª da Graça como uma pastora de sonhos quando deixou o cume de Nossa Senhora da Graça e fez-se à vida, tornou-se incansável na divulgação dos valores transmontanos.

Quanto lhe devemos!

Por isso somos surpreendidos com o bel desfiar de mais um poema de Barroso da Fonte e de um belo prefácio. Barroso da Fonte tanto merece!

Por tudo e por isto, que Nossa Senhora da Graça a cubra de bênçãos e de muita saúde.

Jorge Lage.

 

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