Viajar
por terras do Tio Sam, sem sair de casa
Paulo_Pereira
Confesso-me culpado. Sou fã da imensidão da América, os States universalizados pela literatura e, sobretudo, pelo cinema, por guias de viagem pouco convencionais e por escrita bem urdida, com uso irrestrito de sarcasmo. Tive que conter-me, para não devorar o livro num dia. Torturei-me, num regime auto-imposto de ler um capítulo diário. Conhecia as crónicas na Visão do Alberto Gonçalves. A ironia refinada, a capacidade acutilante de colocar o dedo na ferida, num livro de crónicas que nos levam, quase de mão dada, aos locais mais recônditos, extravagantes e menos turísticos dos USA. Foi, posso dizê-lo, uma viagem fascinante. É guardado no lugar sagrado que tenho na minha estante, para os melhores. Delicioso de ler, quase como se fossemos num descapotável, na Route 66 (que já não existe como a conhecemos, fiquei a saber no livro), com o vento nos cabelos e a felicidade estampada no rosto. Todos os livros sobre viagens deviam ser assim!
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