domingo, 5 de fevereiro de 2023

Às vezes, as aldrabices dão jeito

 


Hoje, o Diário de Notícias traz uma extensa entrevista a Alberto João Jardim.  Há muito que o dr. Jardim não vinha a público dizer de sua justiça.

Tivemos sempre uma certa simpatia por esta figura política portuguesa, porque disse sempre umas verdades que outros ocultavam. Mas Alberto João tem destas coisas quando diz de sua justiça. Para justificar uma ajuda à Madeira, como se nota na entrevista, não se importa de dizer uma aldrabice sobre o dr. Passos Coelho: "O que ele fez foi uma política de genocídio social. Não se recupera uma economia cortando salários, recupera-se travando a inflação. Não se tira poder de compra às pessoas. Não se vai tirar a uns desgraçados, já com reformas vergonhosas, o pouco que têm. O que ele fez ao país é imperdoável. É a negação da social-democracia.".


                         A Troyka

Olhe que não Alberto João, olhe que não. Percebemos pela entrevista que defende o indefensável, mas quem verdadeiramente praticou genocídio social foi aquele que mentiu a Teixeira dos Santos. Esse é que cortou os salários, esse é que congelou carreiras, esse é que praticou as patifarias aos professores, aos médicos, aos enfermeiros, aos juristas, e por aí adiante. Porque tinha um projecto de poder ideológico. Pedro Passos Coelho, teve que insistir nos cortes (impostos pelo emprestador) que vinham de trás para pagar uma divida de 78 mil milhões que não foi ele que a fez.

Neste caso, Alberto João, não precisa de usar a aldrabice, basta dizer a verdade, como disse no resto da entrevista.

https://www.dn.pt/politica/o-genocidio-de-passos-e-como-teixeira-dos-santos-foi-enganado-15781451.html


Sem comentários:

Enviar um comentário

O excedente e as aldrabices

Todos sabemos qual foi a narrativa em 2015, utilizada pelo dr. Costa para poder formar a geringonça: Troika, Passos, etc. Durante 8 anos...