Hoje, o Diário de Notícias traz uma extensa entrevista a Alberto
João Jardim. Há muito que o dr. Jardim
não vinha a público dizer de sua justiça.
Tivemos sempre uma certa simpatia por esta figura política portuguesa,
porque disse sempre umas verdades que outros ocultavam. Mas Alberto João tem
destas coisas quando diz de sua justiça. Para justificar uma ajuda à Madeira, como
se nota na entrevista, não se importa de dizer uma aldrabice sobre o dr. Passos
Coelho: "O que ele fez foi uma política de genocídio social.
Não se recupera uma economia cortando salários, recupera-se travando a
inflação. Não se tira poder de compra às pessoas. Não se vai tirar a uns
desgraçados, já com reformas vergonhosas, o pouco que têm. O que ele fez ao
país é imperdoável. É a negação da social-democracia.".
Olhe que não Alberto
João, olhe que não. Percebemos pela entrevista que defende o indefensável, mas
quem verdadeiramente praticou genocídio social foi aquele que mentiu a Teixeira
dos Santos. Esse é que cortou os salários, esse é que congelou carreiras, esse
é que praticou as patifarias aos professores, aos médicos, aos enfermeiros, aos
juristas, e por aí adiante. Porque tinha um projecto de poder ideológico. Pedro
Passos Coelho, teve que insistir nos cortes (impostos pelo emprestador) que
vinham de trás para pagar uma divida de 78 mil milhões que não foi ele que a fez.
Neste caso, Alberto João, não precisa de usar a aldrabice, basta dizer a verdade, como disse no resto da entrevista.
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