terça-feira, 1 de novembro de 2022

Brasil, a terra de Alibabá

As eleições no Brasil, demonstraram que o país está dividido a meio: Lula da Silva com 50, 87% e Jair Bolsonaro com 49, 13%. Uma diferença de cerca de 1.700.00 votos. O que no Brasil é uma diferença ínfima.

Contudo, em democracia, como diz o adágio, “por um se ganha por um se perde”.

A campanha, que acompanhámos, desta vez, com o auxílio da internet, demonstra que, também em democracia, nem sempre é o melhor que ganha. Outras forças, além dos eleitores, se levantam e se posicionam segundo os seus interesses. A maquinação destas forças foi bem visível. Só não viu quem não quis. Lula foi apoiado por todo o sistema: pela imprensa tradicional que se uniu em torno de Lula, pelas sondagens que falharam em toda a linha (apenas a Panamá acertou, já na recta final – Estudos indicam que 3% dos eleitores votam no candidato que vai á frente), pelo Judiciário que, pasme-se, implantou a censura nos meios de comunicação isentos (embora pertencentes a uma direita conservadora liberal), como a Jovem Pan e a Paralelo e teve aquela posição nas inserções radialistas (fraude eleitoral), pelos bilionários e banqueiros, por uma burguesia urbana (que nunca precisou de trabalhar para ter uma vida de luxo) e, finalmente, por alguns dos mais pobres (estes, apesar de tudo, serão trucidados pelo PT como já foram, porque não há sistema social sem produção). Esta frente decidiu a derrota de Bolsonaro porque lhes foi tirada a mama. Basta consultar os dados dos apoios que Lula e Dilma deram à imprensa corrupta e os que Bolsonaro deu. É abismal! Está tudo na internet e em fontes fiáveis. Esta frente tentou até colocar Lula no poder, logo na primeira volta, quando as sondagens lhe atribuiam valores muito para lá dos 50%.

Bolsonaro ganhou onde o país produz, Lula onde é sustentado. O costume dos esquerdistas como o PT, não da verdadeira esquerda.

Apesar da derrota presidencial, Bolsonaro colocou a sua gente em maioria no Congresso e nos Estados que movimentam o país. A título de exemplo citamos Tarcísio de Freitas (que sofreu um atentado na campanha, mas não relatado pela imprensa corrupta), um dos seus ministros, que foi eleito governador de São Paulo, o estado mais rico do Brasil.

Entretanto, com uma pademia e uma guerra mundial pelo meio, o Brasil, em termos económicos, está a dar lições, incluindo com a subida enorme de empregos. Existe pobreza? Claro. Em todos os países do mundo existe, em proporções muito maiores que no Brasil. Pelos dados recentes, cerca de 1/6, dos 215 milhões dos brasileiros são pobres. O que dizer de Portugal, por exemplo, com 10 milhões em que metade são pobres?

Posto isto importa uma reflexão: O que levou 50, 87% da população brasileira a votar num individuo ligado a um esquema de corrupção nunca antes visto? O que levou esta gente a votar num fulano que foi condenado em três instâncias, esteve preso mais de 500 dias, e que foi solto por malabarismo judicial, porque os seus crimes prescreveram, alguns pela sua idade de 75 anos?

A sua eleição pretende branquear os factos (como Estaline tentou fazer, eliminando elementos nas fotografias). Alguns destes esquerdistas já andam pela internet a dizer que tudo foi mentira, ou seja, a tentar reescrever a História. Mas a História não se reescreve, porque existem os documentos e a memória de muitos.

Julgamos, portanto, que o que existe hoje no Brasil é um problema moral e ético.

Da página do Twitter, copiámos esta “profecia” do general Vilas Boas, um conservador:

 


https://twitter.com/Gen_VillasBoas/status/1586502086203740160/photo/1

https://twitter.com/gen_villasboas


Nota de rodapé: O presidente Jair Bolsonaro irá com certeza reconhecer o resultado das eleições, porque esta "profecia" indica o caminho  desta gente que será julgada dentro de quatro anos, senão antes...Julgamos, portanto´, que se vai pronunciar. Nesse pronuciamento poderá não reconhecer o resultado. Tem esse direito e, dentro da Lei, contestá-lo. Contudo, fazer a transição de poder sem prejuizo para o Povo Brasileiro é absolutamente necessário. É o último grito de Liberdade!


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